Crónicas : 

Banal desfecho antigo

 
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_____Não sei se rio ou choro diante das altas montanhas e nebulosos picos coroados da neve. Seria melhor que tivesse meus olhos abertos por que ainda não te vejo, nem posso saber que na madrugada parou um coração. Certeza mesmo, só de que não era o meu.
_____Mas, a verdade é que minha alma fez do dia, um orgulho por ser um bêbado contumaz, espargindo buquês nos bosques, banhado por córregos sem nome de santos do calendário, onde as masmorras não existem senão por paixão arrogante.
_____Reconhecidamente, são essas ditas paixões arrogantes de um teimoso, as que mais rapidamente tendem a não ser nada mais do que vontade de não acreditar que não está outra vez diante do muro das lamentações e lágrimas.
_____Então, já que é assim, deixarei os olhos brilhando na distância ao fechar o fluxo de não ir para sempre, novamente num rodopio de rio, voltar para ti e ser feliz. Banal desfecho antigo. Sem mais a acrescentar, assim como era e foi, agora e sempre, no principio eternamente grato, seria grafado como obrigado criado atento.




 
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FilamposKanoziro
 
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