Sonetos : 

Basta-lhes a côdea do Pão vertido na Lide Honrada

 

Dúbio que atenda Guerreiro algum impossível toque de rebate,
mouco de ouvidos ao sonar contagiante dos clarins de guerra;
rufar dos tambores, a cadência marcial marcando do combate,
rumo a mais outra grã Vitória na defesa dos Símbolos da Terra.

A Unidade, de pelejas sangrentas, fez-se este Sagrado Chão,
orgulhosos, em lutar não relutaram os nossos antepassados;
grandiosos ares, da ignomínia romperam grilhões, c’a vocação,
com Respeito e Carinho, exaltados na História, reverenciados.

Não se contentam, Natos deste Solo, terem uma Vida passada,
malbaratada num ergástulo infamante das paixões materiais;
rejubila-os apenas água pura para aplacar a sede e nada mais.

Basta para o corpo assente robustecer, na azáfama dedicada,
do Pão regado ao Suor, uma côdea, vertido na Lide Honrada;
no nicho sinalado pelo Criador, este sim, ter’ Alma galardoada.

 
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smerdilov
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