Sonetos : 

Soneto d’alma indecisa ante portento

 

Sobre o que não sei respostas, inútil ser questionado,
tanto mais, não há verdade. Só os dois lados da moeda!
Juízes não elucidam o fato. Só o que pode ser provado,
consubstanciando-se a materialidade que uma hospeda.

Se um dia ouvir da neve negra não deve crer facilmente,
mas ela pode ser quando vista através de óculos escuros,
interpretada através d’um aforismo anuviado, demente,
pelas angustias da alma torturado em espirais obscuros.

Se desde o primórdios foi alva neve, a lua tão prateada,
não poderá mudar nisso a não ser a perspectiva da visão,
não importa quais palavras que nomeiem um sentimento.

Quede o espírito de fruir diante de questão inominada,
poderá já ser tarde quando resolver tomar uma decisão,
entre sagrado e profano não estaque a’ lma do portento.


 
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ReflexoContrito
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 27/11/2015 18:38  Atualizado: 27/11/2015 18:38
 Re: Soneto d’alma indecisa ante portento
olha só, cachorrinho(a)

eu até acho que vc escreve muito bem, mas eu não entendo quase nada do que vejo, aqui.(olha só quem fala, huh?)


mas,
de um "non sense" para outro:


você é ainda pior que eu, rs



só uma observação, mesmo
(nada contra/nada a favor)