Sonetos : 

Solidão

 
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As rugas comem-me o cérebro
Enquanto a língua me lambe a solidão
Aos anos que com gelo quebro
E tudo parece passar num vão

E quando a mão simplesmente abro
Reparo que não possuo um único grão
Sorrio a este ato macabro
Fruto de um comboio de ilusão

É muito pouco aquilo que consacro
Mas toda a imagem tem um senão
Nunca se sabe onde está o simulacro

Ou o real da visão
E eu já estou muito magro
E o meu estômago já não tem ambição!!!


Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento
Humildemente ser eu!!!

Livros editados
- Diz-me quem sou (editora Baraúna)
- Unnu saccio (clube de autores)
- Ik Denk (clube de autores)

 
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sisnando
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