Sonetos : 

A CADA UM SUA VIDA

 



Agnóstico por natureza não tenho maldade
comigo, e, a todos o meu respeito concedo
Apenas me norteio-o, das gentes a verdade
pois isso é tudo, o que realmente lhes devo

Estranho a todas as religiões sua humildade
falha, de todos sou amigo manhãzinha cedo
à noite cerrada; porque eu sou simplicidade
sofro como os outros demais e tenho medo

Há falta de compreensão, não discrimino, aí
sua rudeza antes lhe faço ver o descaminho
procurando com justeza, fazê-la vir até mim

Toda a sabedoria trouxe-a das ruas e ruelas
e, foi daí, que aprendi a não julgar o vizinho
as gentes sendo pra mim o que sou pra elas

Jorge Humberto
15/04/08




 
Autor
jorgehumberto
 
Texto
Data
Leituras
668
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 16/04/2008 18:54  Atualizado: 16/04/2008 18:54
Membro de honra
Usuário desde: 29/01/2008
Localidade: Maringá-
Mensagens: 1906
 Re: A CADA UM SUA VIDA
Também sou agnóstico, com relação às religiões que ao meu entender hoje se preocupam demais em aumentar seus rebanhos e recolher o dízimo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/04/2008 19:20  Atualizado: 16/04/2008 19:20
 Re: A CADA UM SUA VIDA
Prezado Poeta Jorge,
Não sou agnóstico, nem por isso deixei de atentar-me aos versos do teu soneto. Vais ficar sabendo agora que; muitos dos teus escritos tenho lido, desde lá do outro sitio. Mas não sei como te explicar, leio-os, mas não consigo comentar. Talvez porque também tenho essa coisa de sabedoria de vida tirada das ruas e arruelas, portanto vemos as gentes com o mesmo olhar.
Foi um prazer comentar. Forte abraço.