Enviado por | Tópico |
---|---|
HorrorisCausa | Publicado: 24/01/2024 14:13 Atualizado: 24/01/2024 14:17 |
Administrador
Usuário desde: 15/02/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 3598
|
Re: De Como Poetar um Enterro - Acto 110/ Alemtagus
olá Alemtagus
" a vida de poeta é dura" e dura , dura o poema apresenta uma estrutura que me parece mais próxima da prosa poética do que da poesia dita tradicional com rima definida. há uma falta evidente de padrões consistentes de esquema de rima, em vez disso , para mim, quer como leitora , quer como autora, nada perde , nada acrescenta ter-se um poema com rima se depois não tem conteúdo. neste poema o foco está nas imagens poéticas, na inversão de ideias e na expressão lírica , apesar da ausência de ritmo, rimas , tem musicalidade própria. isto é conseguido por meio de escolhas cuidadosas das palavras, das repetições de opostos " eu morri primeiro e vice.versa vamos os dois" e das imagens poéticas, contribuindo para uma cadência peculiar que pode ser percebida ao ler em voz alta. assim, o poema desenterra o desencontro à espera de um possível encontro com a essência poética, sempre desafiadora. " a vida de poeta é dura" e dura , dura a dualidade imagética para transmitir reflexões acerca da paixão do pensamento e a paixão pela palavra. olha!, gostei muito (rsrsrs) atenciosamente HC |
|
Enviado por | Tópico |
---|---|
ZeSilveiraDoBrasil | Publicado: 25/01/2024 02:30 Atualizado: 25/01/2024 02:30 |
Administrador
Usuário desde: 22/11/2018
Localidade: RIO - Brasil
Mensagens: 1917
|
Re: De Como Poetar um Enterro - Acto 110
.
. . 'Gosto de ti aqui no mundo do mais ou menos Pó, nada mais que o pó, e na garganta um nó E a palavra que não sai, vida de poeta é dura' É assim; geralmente reproduzo versos quando eles seguem meus pensares, estes me perseguiram e me instigaram: - Vá; tu que és bem longevo responda, antes que o tempo urja e não tenhas mais tempo... - Ok! ...vida de poeta é dura, mas mas é vida! É o que hoje me importa! Enquanto o poema conversa com meu subconsciente, meu olhar de compositor deambula entre os versos e, de tempo em tempo vai tropeçando em melodias, dispostas aleatoriamente, ou não, ocultando o cantar de um Fado moderno estiloso sem choramingos... Vê, amiguirmão; as vezes viajo com asas alheias. rs Se repetires o terceiro verso de cada estrofe ao final de cada uma delas, terás a rima necessária para sequência de se formar uma base de canto. Pronto, disse! rs Aquele abração caRIOca! |
|