Por favor meu amor,
Ensina-me a escutar,
A voz do silêncio.
Ao som da balada mais bela,
Composta pela Lua e o Sol,
Acompanhada ao coro,
Por todas as estrelas do firmamento,
Que exprimem toda a nossa ternura.
Meu amor,
Agora junto a este lago,
Que espelha os movimentos do nosso amor,
Brincamos ternamente,
Deixamos que as nossas,
Mãos com vida própria,
Se fundam,
Umas nas outras.
Por favor…
Ensina-me,
Como abraçar,
A esperança,
Até adormecer nos seus braços,
Até que algo aconteça.
Ensina-me tudo aquilo,
Que ainda não tive tempo…
Por favor…
Ensina-me,
Como fazer do impossível,
Possível…
Sim é impossível,
Esquecer da maneira sôfrega,
Como as nossas bocas,
Se procuravam uma à outra,
Como se ambas almas,
Se quisessem-se unificar,
Para sempre.
Depois…
Depois os momentos da ternura,
Da ternura sem tempo,
Quase indescritível…
É verdade…
Ainda hoje tenho dificuldade,
Em descrever esses momentos,
Tão singelos,
Tão belos.
Era o amor…
Excelso!
Na sua verdadeira plenitude,
Feito de pequenas coisas,
Tão singelas como o respirar.
E assim será…
Meu amor,
Para além da eternidade!
Diogo Cosmo ∞
Porto – Lisboa
06-11-2024
DIOGO Cosmo ♾