Corpo a prumo
Olhar horizonte
No último medo
Ecos sem rumo
Água sem fonte
Que morre cedo
Vai e não volta
Cão que ladrou
E só a caravana
Com voz à solta
Vazia dali levou
Tal gente insana
Teu chão semeia
Q'sua vida colhe
Desta leva morte
Sangue sem veia
Q'da mão acolhe
Nua infeliz sorte
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma