Sonetos : 

Tu, se buscas o bom, o justo, o belo

 
Tu, se buscas o bom, o justo, o belo,
Em jeito de triste figura andante,
E travas em cada passo um duelo,
Com quem de ti preza ser ignorante…

Franqueio-te as portas do meu castelo,
Mais ao periclitante rocinante;
Tomas-me por louco? Deixa-me sê-lo,
O meu prazer está no teu instante.

Desde sempre te tenho procurado,
Na rima fácil de desencontrado,
A coisa simples é a mais verdadeira…

Onde estás tu, minha metade andeira?
De ti nenhuma pomba é mensageira,
Mas em ti recomeço e em ti me acabo.

22 de Setembro de 2009


 
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ViriatoSamora
 
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