Sonetos : 

Jaime, capitão do Abril inventado

 
Jaime, capitão do Abril inventado,
A cada colo que me dás, no gesto
que não vês do meu rito manifesto,
Existo e sou contigo lado a lado.

Dei-te o sangue na vida que te empresto,
Neste mundo ainda por ti inexplorado,
Que anseia e gira ao teu medrar ousado,
Vai! Desprende-te do meu simples resto!

Guarda em homem esse halo de petiz,
O riso, o choro de quem mais te amou,
Mesmo que eu possa não mais ter arranjo…

Se por teu pai te perguntarem, diz:
Foi quem metade da alma aqui gravou,
Num instante em que te viu como um anjo.

19 de Maio de 2010

 
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ViriatoSamora
 
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