Como cheguei onde estou,
se não com cada página
que vivi e virei?
E, tal como rio, por vezes flui —
em outras, simplesmente, me enganei…
E é assim...
Vendo meus antigos sonhos
e como eles foram embora,
chega a ser medonho.
Mas o sol ainda me chama,
lá fora.
Muitas páginas vividas,
de escolhas, fazendo uma história —
e também cicatrizes
que não mais me aprisionam em memória.
São, antes, as profundas raízes
da força que emerge e floresce:
a flor entre as cinzas e destroços,
da vida — sob a morte, a vitória.
Quantas vezes
achei que era o fim…
Quando dei por mim:
uma nova página!
Como um livro, o que vivo
me ensinou, enfim:
a vida desafia a estática!
Uma poesia sobre o livro da vida