Quem é Ricardo Maria Louro?
Ricardo Maria Silva Louro é um poeta português nascido em 1985 em Évora, com raízes familiares em Monsaraz. A região alentejana marcou profundamente a sua infância e inspira grande parte da sua poesia. Ele iniciou-se na escrita desde cedo, influenciado pelo amor ao fado (herdado do avô materno) e pelo apreço à poesia e à religião (transmitidos pela avó materna).
Cursou Secretariado, Animação Social, Turismo e Desenvolvimento, e frequentou dois anos do curso de Teatro no Departamento de Artes da Universidade de Évora.
Obra Literária:
Ricardo começou a publicar em novembro de 2009 e desde então tem sido um autor prolífico. As suas obras incluem:
• Cartas d’Évora (2019)
• Évora Romântica: roteiro poético à Cidade de Évora (2017)
• Poesia, fados e destino: versos para o fado (2016)
• Madrigais (2015)
• Sonetos de um jovem romântico… (2014)
• O último grito da gaivota (2014)
• 3 gerações, uma Alma: linhagem de família (2014)
• À morte de uma donzela (2014)
• Vozes (2013)
• Uma alma de mulher (2011)
• Resgate das memórias de um templário (2011)
• Uma novena à padroeira nas várzeas de Monsaraz (2010)
• Cartas da vida (2010)
O Seu trabalho também inclui elementos visuais e roteiros poéticos, como Évora Romântica, que combina poesia e fotografia para explorar a cidade de Évora.
Temáticas e Estilo Poético:
Os versos de Ricardo Maria Louro são densos de emoção, introspectivos e permeados por temas como saudade, solidão, dor e busca espiritual. Em plataformas como o Pensador, as suas frases revelam uma profunda melancolia e a condição do poeta como um ser sensível e isolado:
• “Ser Poeta é exílio num país de condenados…”
• “Estranha relação… o Poeta decadente… a Alma morta … persiste…” — O Poeta, a caneta e o papel .
• “Ser poeta é meu fado…” — VIANDANTE
Trajetória Pessoal e Envolvimento Social:
Ricardo não é apenas poeta, mas também muito envolvido em causas comunitárias. É voluntário ativo, fundamentando sua vida e obra numa forte fé cristã. Participa em instituições monárquicas e religiosas como:
• Real Guarda de Honra da Casa Real Portuguesa
• Real Confraria de São Dom Nuno de Santa Maria Alvares Pereira
• Real Irmandade da Santa Cruz e Passos da Graça de Lisboa
• Irmandade do Senhor Jesus dos Passos de Évora
• Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde de Évora (onde foi o primeiro Juiz, fundada em 2018)
Em Setembro de 2024 foi feito Comendador da Real Ordem de S. Miguel da Ala da Casa Real Portuguesa por Sua Alteza Real o Senhor D. Duarte Pio, Duque de Bragança e Chefe da Casa Real Portuguesa na igreja do Mosteiro de Alcobaça.
A sua vida também foi profundamente marcada por figuras importantes — como Maria Flávia de Monsaraz e a fadista Celeste Rodrigues, cujo reconhecimento e amizade são lembrados com carinho e emoção nos seus versos.
Frases de leitores e autores que descrevem a sua sensibilidade e espiritualidade:
“Conheço a poesia e a sua maneira de estar na vida! … a luta entre a certeza e a incerteza, o grito, o apelo de amor e a fome de saber…”
“Com uma inteligência brilhante, generoso e exigente … A Fé, a Esperança e a Caridade são o seu Escudo!”
Texto de Eliot
Ricardo Maria Louro