Ricardo Maria Silva Louro (nascido em 1985, Évora) é um poeta, escritor, declamador e ativista cultural Português profundamente enraizado no Alentejo, especialmente em Évora e Monsaraz .
Em setembro de 2024, recebeu o título de Comendador da Ordem de São Miguel da Ala da Casa Real Portuguesa, conferido por Sua Alteza Real o Senhor D. Duarte Pio, Duque de Bragança, na Igreja do Mosteiro de Alcobaça .
Origens e Formação:
Cresceu entre Monsaraz e Évora, lugares que moldaram sua sensibilidade literária .
Estudou Secretariado, Animação Social, Turismo e Desenvolvimento, e frequentou dois anos de Teatro na Universidade de Évora
Obra e Trajetória Literária:
Começou a publicar em novembro de 2009 e desde então vem mantendo uma presença ativa em televisão, rádio, imprensa e plataformas online (incluindo YouTube) .
Algumas de suas obras incluem:
Cartas da Vida (2010)
Uma Novena à Padroeira nas várzeas de Monsaraz (2010)
Resgate das memórias de um templário (2011)
Uma Alma de Mulher (2011)
Vozes (2013)
À Morte de uma Donzela (2014)
3 gerações, uma Alma (2014)
O último grito da gaivota (2014)
Sonetos de um jovem romântico… (2014)
Madrigais (2015)
Poesia, Fados e Destino (2016)
Évora Romântica – Roteiro Poético à Cidade de Évora (2017)
Cartas d'Évora (2019) .
Estilo e Influências:
A Sua poesia combina traços do romantismo, simbolismo, fado e religiosidade cristã, frequentemente revelando intimismo, saudade, solidão, amor ferido e busca espiritual .
Os cenários alentejanos — Monsaraz, Évora — são quase personagens nas suas obras, transmitindo uma forte ligação sentimental com a paisagem .
Compromisso Social e Cultural:
Ricardo é ativo em instituições monárquicas e religiosas, incluindo a Real Guarda de Honra da Casa Real Portuguesa e várias confrarias em Évora e Lisboa. Em 2018, foi um dos fundadores da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde de Évora, na qual ocupou o cargo de primeiro juiz .
Influências Pessoais:
Teve amizades marcantes como com a fadista Celeste Rodrigues — que o incentivou com palavras carinhosas — e a escultora e poetisa Maria Flávia de Monsaraz, ambas figuras que o inspiraram emocionalmente e artisticamente .
Traz dois Padres poetas, escritores, intelectuais nos costados. O Padre Henrique Silva Louro, escritor e o padre António do Carmo Martins, poeta. Foi influenciado pela escrita da linhagem dos poetas Monsaraz. Os três Condes de Monsaraz pairam na sua prosa e poesia, António Macedo Papança, Alberto de Monsaraz e Maria Flávia de Monsaraz.
Inspirado por Camões, Pessoa, Lord Byron, José Régio, Cecilia Meirelles, Teixeira de Pascoaes, Florbela Espanca, António Feliciano Castilho, Garrett, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco ...
Em resumo
Ricardo Maria Louro é uma figura plural: poeta confessional, escritor sensível, declamador, amante do fado, profundamente religioso e culturalmente comprometido com as tradições portuguesas e alentejanas. A sua obra reflete uma busca contínua pela alma, pela memória e pelo sentido da existência, imersos numa espiritualidade íntima e nas raízes da terra.
Eliot
Ricardo Maria Louro