Um dia a Avó Clarisse fez as malas ...
Não levou roupas, nem sapatos, só lembranças.
Partiu em silêncio, sem olhar para trás,
deixando em cada canto o seu amor!
Não foi um adeus ...
Foi um "espero-te" onde não há dor,
nem tempo, nem despedidas.
E mesmo que a sua ausência doa,
o seu amor continua aqui, em mim, em nós.
Em cada batida do meu coração ,
em cada lágrima que derramo,
em cada abraço que já não damos ...
Espere por mim Avó ...
Trago tantas saudades suas Avó!
Ricardo Maria Louro