Sonetos : 

Que aparição erra pelos pinhais

 
Que aparição erra pelos pinhais,
E onírica me seduz nos penedos,
Onde se mostra em formas nunca iguais,
Transformando tempos secos em ledos?

Urra e salta com ganas bestiais,
Assombrando os meus momentos mais quedos,
Sustado o susto é evidente demais,
Ser minha a verdade e meus os segredos.

Temente contudo nos cirros que vê,
Trazer-lhe o gris ao prado tão cerúleo,
Pede ao bosque qualquer tipo de abrigo…

Não sei se há razões para o seu porquê,
Nem tão pouco as sei para o meu ecúleo,
Mas todo o espectro uma alma traz consigo.

16 de Junho de 2010

 
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ViriatoSamora
 
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