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Benjamin Pó | Publicado: 27/08/2025 18:12 Atualizado: 27/08/2025 18:13 |
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Aquilo de que gosto mais neste poema é o facto de não explicar o motivo para esse momento de um "respirar frenético e sombrio", que o eu experimenta e nós com ele. Fica connosco a urgência desse impulso vital, o ato mais puro de encontro de um sentido para se sobreviver. Acho que, neste contexto, não é descabida a referência a Anaximenes que, na busca das origens do universo como outros filósofos pré-socráticos, encontrou a resposta no Ar, como ficou registado neste fragmento: "Assim como a nossa alma, que é o ar, nos sustenta, a respiração e o ar envolvem o mundo inteiro". |
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