era um ponto
desvairado,
um borrão de carta
de suicídio,
até de amores
definia o ar,
a respiração travada,
o que me chamavam à noite
quando fugia das coisas,....
reescrevi-me tanto,
tantas vezes,
em sextilha,
em casal a saltar
de falésia,
que me lembrei dos sonos de
criança,....
o fumo de cigarro
do pai no nariz,
a mãe escondida
na sombra livre e
de ficção do quarto,....
e recitei-me
para terminar,
a forma estranha
como a oração se
perdia atrás de mim,
inundava cada novo dia
Fraco para o tempo, forte para o tempo a passar