lembrar como ele falava,
o tal das palmas coloridas,
que dizia perefiro,
para ferir,
e razuar,
para elogiar,
e dava os nós
dos dedos como presente aos outros,...
recordá-lo quando partiu,
e ainda se fala do que lia,
das voltas afundadas
ao específico dos livros,
que sabia elogiar,....
lembrá-lo de
cima abaixo,
e talvez poetar
em volta dos seus pés,
cravados ainda
na lama persistente,
dos dias imprecisos