Tratam-te com se fosses invisível,
Mas não tu nunca foste invisível,
Eles,
É que sempre foram cegos,
Apenas conseguiam ver,
E mal,
O seu próprio umbigo.
Eu sou o verdadeiro dono,
De um vasto oceano,
Que eu próprio criei,
Mas sempre,
Fiel a estes sonhos
Sonhos sem prazo de validade.
E quando finalmente,
O Verdadeiro amor chega,
Como uma avalanche,
Que varre as colossais Montanhas,
Tem o poder de transformar,
Não apenas uma vida,
Mas o mundo inteiro em seu redor.
É quando sem motivo aparente,
O nosso coração dispara,
À velocidade da luz,
Como se toda a energia,
Do cosmos,
Entra-se adentro,
do nosso corpo,
Sem que o motivo,
O saibamos explicar.
Um mundo aparte
Onde o silencio é constante
A escuridão da noite
Aproxima-se lentamente
Mas determinada a engolir mais uma vez
A luz do dia
Que amanhã voltará,
Mas sempre a fugir
Desta esta escuridão,
Que não para…
De perseguir,
Esta luz maravilhosa.
E acabo,
Por ficar no meio desta suave simbiose,
Que não arrefece,
Nem aquece os meus dias,
Que espero que nunca mais acabe.
São pequenos passos,
Que a lugar algum me levam,
Já não há preto,
Nem branco,
Ou amarelo,
Ou qualquer cor que tenhamos inventado,
Apenas corpos,
Muito corpos,
Espalhados pelo chão.
Diogo Cosmo∞
Parede - Pequeno Éden.
DIOGO Cosmo ♾