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Meu barquinho

 
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Estou chegando ao fim, já cansado
De tanto navegar eu cheguei aqui
Neste estranho pais, sou exilado
Não conheço ninguém e me perdi

Tenho estudado muito e nada sei
E só castelos de areia eu construí
Mas a tormenta que eu enfrentei
Tudo levou só eu é que sobrevivi

Agora sou apenas um mar morto
Com águas turvas e sem porto
E a nau dos meus sonhos afundou

Mas vou remando o meu barquinho
Pena que ele seja tão pequenininho
E onde quero ir não sei se eu vou.

jmd/Maringá, 27.08.09





verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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