Prosas Poéticas : 

A Rocha Que Não Se Desfaz!

 
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Na vida... Escalei montanhas. Sem vestimenta própria, sem apetrechos, ou ferramentas...
Tinha visão no alto... No pico!
Grudei-me às rochas e delas fiz proteção – proteção sólida, porém, estática –, e... Muitas das vezes, recostada na sua frieza, vi de suas fendas saírem serpentes, das quais, eu mesma, tive que livrar-me, vencê-las.
Na subida, minhas mãos sangraram... Dei tudo de mim, para firmar os meus pés, que naturalmente, durante o grande esforço, calejaram...
Quantas vezes, durante a subida perdi o fôlego, senti tonturas... Quase desfaleci!
Rochas duras!... Sempre presentes, porém, tão ausentes de mim...
Não parei, continuei à subida, subi...Subi!
E, lá chegando... Pus-me em pé!
Descansei, por momentos, contemplei tudo que estava abaixo de mim...
Maravilhosa visão! Lindíssima criação... Absorvi o vento, que se fez brisa. A beira do abismo, abri os braços, quis voar... Parei! Descer... Cair... O abismo, não é meu lugar!
Olhei para o alto... Continuei a olhar!
O tempo mudou! O céu se fez bronze...
Começou uma chuva fina, que em tempestade se transformou. Molhei-me por inteira... A fria rocha, estática, ponte para minha subida, estava agora, embaixo dos meus pés, e eu, ao pé do abismo...
Trovejou! Relampejou!... E um raio do céu desceu!
A rocha... A minha ponte, cedeu... Esfarelou-se...
Cai... Em mim!
Grande descoberta fiz!
Por mais alto que o homem possa estar, se não estiver com os pés firmados na ROCHA, de lá, Ele o derrubará!
Se te elevares como águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o Senhor (Oba 1.4).

EstherRogessi. Prosa: A Rocha Que Não Se Desfaz. Categoria: Poética.Luso-Poemas.Publicado no
http://muraldosescritores.ning/profile/Esther. 29/08/09
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Quando descobri o que sou para Deus a opinião da oposição, a meu respeito perdeu o efeito; quando me conscientizei do que Deus é para mim dispensei intermediários.

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Esther
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