Poemas, frases e mensagens de oswaldoBEGIATO

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de oswaldoBEGIATO

AS POESIAS AQUI POSTADAS SÃO FEITAS POR UMA ADMIRADORA DA OBRA DO POETA BEGIATO,COM A AUTORIZAÇÃO DO MESMO.

DE AMOR

 
DE AMOR
 
 
DE AMOR

SEM FIM

 
Quem sabe de mim
Sabe que não tenho fim.

Imaginar saber de meu fim
É não saber nada de mim.

É vacante demais.
É abismal demais.
É abissal demais.
Sem fim demais.

Que castigo esse o meu;
Viver sem fim até o fim.

Não podia eu ter nascido
Alecrim
Querubim
Mandarin
Jasmim?

Mas não, nasci assim,
Enfim...sem fim.

Tenham pena de mim!

Oswaldo Antônio Begiato
 
SEM FIM

CINZELAÇÃO

 
CINZELAÇÃO
 
 
CINZELAÇÃO

NADA E TUDO

 
NADA E TUDO
Oswaldo Antônio Begiato

Nada do que fomos
foi apenas um apenas.

Nada do que tivemos
foi pouco de um pouco.

Nada do que fizemos
foi somente um somente.

Tudo o que somos
é tudo de nós mesmos.

Tudo o que fazemos
é sentir a falta do outro.

E a gente vai como Deus quer.
 
NADA E TUDO

AS PERNAS

 
AS PERNAS
 
 
AS PERNAS

ANIS E ALCAÇUZ

 
ANIS E ALCAÇUZ
 
 
ANIS E ALCAÇUZ

ABRAÇADP PELO MEDO

 
ABRAÇADP PELO MEDO
 
 
ABRAÇADP PELO MEDO

BEIÇOS,BEIJOS E DESEJOS

 
BEIÇOS,BEIJOS E DESEJOS
 
 
BEIÇOS,BEIJOS E DESEJOS

APAIXONADA

 
APAIXONADA
Oswaldo Antônio Begiato

Vens e dizes estar
Dissolutamente apaixonada.
Que sou tua reta e indivisa vida,
Que todas as tuas pertenças
São agora minhas pertenças:
Teu riso incontido,
Tuas lágrimas safíricas,
Teu sexo sequioso,
Teus descaminhos justos,
Teus arrependimentos tolos,
Teu coração indômito...

Até tuas mais incertas tristezas
Juras que me pertencem.
Juras que me pertencem
Todas as tuas juras.

E fico eu cá no meu canto
Tentando buscar a razão disso tudo.
O que em mim pode ter te encantado tanto,
Se sou, dentre os grãos dourados
Da areia da praia, o menorzinho
E você quase contém o mar todinho
Apenas em um único e terno olhar?

Teria sido a poesia que fingi escrever,
Ou os encantamentos delatores
Que de meus olhos escaparam
A primeira vez que te encontraram
Vestida de primavera e sol?
 
APAIXONADA

CONFISSÃO INSENSATA

 
CONFISSÃO INSENSATA
Oswaldo Antônio Begiato

Deixa-me fazer teu lado esquerdo
E deixar-te-ei me fazer o lado direito.
Deixa-me beijar teus lábios superiores
Com meus lábios inferiores
E assim beijarei com minha língua suja
A tua alma inocente.

Deixa-me fazer o teu destino certo
E deixar-te-ei me fazer o destino torto.
Deixa-me tocar tua pele transparente
Com minha pele maculada
E assim tocarei com meu inferno frio
O céu que Deus fez pra ti.

Deixa-me aceitar o teu perdão
E deixar-te-ei essa confissão insensata:
Eu te amo, meu incruento e sadio amor;
Não pelos pecados que me perdoas sempre
Mas pelos pecados que sempre me permites
Toda vez que eu te amo insensatamente.
 
CONFISSÃO INSENSATA

TUA CARNE

 
TUA CARNE
 
 
TUA CARNE

CUMPLICIDADE

 
CUMPLICIDADE
 
 
CUMPLICIDADE

PEQUENA BIOGRAFIA

 
“SEM SOMBRAS

Ao meio dia
De um domingo
Prenhe de sol
E enamorado de outubro
Rompi espontâneo
Como um botão de rosa fêmea
Que nasce sem ser esperado.”

Nasci, sob o signo de escorpião,
em 26 de outubro do ano de 1.953,
na cidade de Mombuca,
um pequeno encanto
no canto interior
do Estado de São Paulo.

Menor que a cidade só eu mesmo.

Ainda pequeno vim para Jundiaí,
também São Paulo, Terra da Uva,
da qual experimentei o sabor do fruto
e jamais a deixei.

Nela me fiz advogado sem banca,
aposentado sem queixas
e onde perambulo até hoje,
buscando, perdidas nas sarjetas,
as palavras que me usam
para escrever poesias as quais publico aqui
e na internet de um modo geral,
além de ter participado com elas
de algumas Antologias pelo Brasil.
Em 1988, publiquei um livro de poesias,
sem muita importância e feito artesanalmente
em um mimiógrafo antigo,
chamado "O Menino".
 
PEQUENA BIOGRAFIA

ANESTESIA

 
ANESTESIA
 
 
ANESTESIA

COMPREENSÃO

 
COMPREENSÃO
 
 
COMPREENSÃO

AS FLORES

 
AS FLORES
 
 
AS FLORES

CONFISSÃO INSENSATA

 
CONFISSÃO INSENSATA
 
 
CONFISSÃO INSENSATA

ORAÇAÕ A MIM MESMO

 
Que eu me permita
Silenciar e aprender e sonhar mais.
Falar menos com minhas certezas
E mais com meus gestos de gratidão.
Chorar menos pelos cantos
E mais na presença de meus amigos.
Acreditar mais na importância de minhas bobagens
E menos na de meus grandes planos.

Ver nos olhos de quem me vê
A admiração que else me têm
E não a inveja que prepotentemente penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos
E minha boca estática,
As palavras que se fazem gestos
E OS gestos que se fazem palavras

Permitir sempre
Escutar aquilo que eu não tenho
Me permitido escutar.

Saber realizar
OS sonhos que nascem em mim
E por mim
E comigo morrem por eu não OS saber sonhos.

Então, que eu possa viver
OS sonhos possíveis
E OS impossíveis;
Aqueles que morrem
E ressuscitam
A cada novo fruto,
A cada nova flor,
A cada novo calor,
A cada nova geada,
A cada novo dia.

Que eu possa sonhar o AR,
Sonhar o mar,
Sonhar o amar,
Sonhar o amalgamar.

Que eu me permita o silêncio das formas,
Dos movimentos,
Do impossível,
DA imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras
Pelo toque,
Pelo sentir,
Pelo compreender,
Pelo segredo das coisas mais raras,
Pela oração mental
(aquela que a alma cria e
Que só ela, alma, ouve
E só ela, alma, responde).

Que eu saiba dimensionar o calor,
Experimentar a forma,
Vislumbrar as curvas,
Desenhar as retas,
E aprender o sabor DA exuberância
Que se mostra
Nas pequenas manifestações
DA vida.

Que eu saiba reproduzir na alma a imagem
Que entra pelos meus olhos
Fazendo-me parte suprema DA natureza,
Criando-me
E recriando-me a cada instante.

Que eu possa chorar menos de tristeza
E mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão,
Que em vão não sejam
Minhas dúvidas.

Que eu saiba perder meus caminhos,
Mas saiba recuperar meus destinos
Com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada,
Principalmente de mim mesmo:
- Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça
Toda vez que for derramar lágrimas inúteis,
E desperte com o coração cheio de esperanças.

Que eu faça de mim um homem sereno
Dentro de minha própria turbulência,
sábio dentro de meus limites
Pequenos e inexatos,
Humilde diante de minhas grandezas
Tolas e ingênuas
(que eu me mostre o quanto são pequenas
Minhas grandezas
E o quanto é valiosa a minha pequenez).

Que eu me permita ser mãe,
Ser pai,
E, se for preciso,
Ser órfão.

Permita-me eu ensinar o pouco que sei
E aprender o muito que não sei,
Traduzir o que OS mestres ensinaram
E compreender a alegria
Com que OS simples traduzem suas experiências;
Respeitar incondicionalmente
O ser;
O ser por is só,
Por mais nada que possa ter além de sua essência,
Auxiliar a solidão de quem chegou,
Render-me ao motivo de quem partiu
E aceitar a saudade de quem ficou.

Que eu possa amar
E ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado,
Fazer gentilezas quando recebo carinhos;
Fazer carinhos mesmo quando não recebo
Gentilezas.

Que
Eu jamais fique só,
Mesmo quando
Eu me queira só.

Amém.

Oswaldo Antônio Begiato
 
ORAÇAÕ A MIM MESMO

FLOR BRANCA

 
FLOR BRANCA
Oswaldo Antônio Begiato

Que você nunca se aparte
Da delicada orquídea branca
Que traz em seus cabelos;
Pedra rara em jóia única.

Que você nunca ceife
Seus cabelos alongados
Que lhe cingem a cintura;
Mistério feminino do existir.

Que você nunca negue
Sua cintura às minhas mãos;
Elas ainda têm o brando perfume,
Da orquídea branca que lhe ofertei.

Que você nunca se aparte
Da imaculada orquídea branca
Que traz em seus cabelos;
Insígnia de meu devotamento.
 
FLOR BRANCA

A ROSA DE NOSSO ETERNO AMOR

 
A ROSA DE NOSSO ETERNO AMOR
 
 
A ROSA DE NOSSO ETERNO AMOR