Poemas, frases e mensagens de SuAquino

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de SuAquino

PARADOXOS DA VIDA

 
PARADOXOS DA VIDA
 
Qual será o sentido da vida?
A vida é bela,disso não há duvida;mas tem seus dias inspirados e também os sombrios...
Dias de arco-iris...
Dias de tempestade...
Dias que enchem a iris de belezas sem fim.
Dias que corroem a alma pensando no inevitável fim.
Dias que traduzem nosso sentimento em luzes...
Em sombras...
Em sentimentos vazios...
Em dias frios, que não aquecem o coração.
Afogam a alma em profunda decepção
Nessas horas a alma se veste de solidão.
Por fora a aparência permanece;
Por dentro o vazio fenece.
Nasce o dia vem à noite.
Vestimos nossa máscara de hipocrisia.
Acaba a noite e vem o dia...
Mas mesmo nessa harmonia o desequilíbrio aparece.
Pois sempre que isso acontece sabemos que da lama ao caos emerge a esperança.
Da lama surge a mais bela rosa.
Do sorriso da criança a vontade de mudança.
De dias melhores; num futuro incerto e atroz que corta nossa voz.
Somos somente humanos;
Pó que ao pó voltará... na eternidade faremos morada. Descansando a alma.
Peregrinos somos na Terra; aguardando o momento.
O chamado... Certo.
Mas se não fizermos valer o motivo para o qual fomos designados nossos frutos morrerão. Não deixaremos para a futura geração.Seremos inférteis.
E como o joio separado do trigo será jogado na fogueira da inutilidade.
Mas se a mais bela rosa nasce da lama, que não se apague essa chama que acalenta nosso peito!
Pois sabemos que além das nuvens de tempestade
o que cobre a cidade é um luar de eterna serenidade...

Su Aquino e Adilton Gomes Silveira

http://hotmart.net.br/show.html?a=M2202124M

Participação no livro do poeta Miguel Joaquim das Neves.Com Adilton Gomes Silveira.
 
PARADOXOS DA VIDA

"Vicissitudes da vida"

 
"Vicissitudes da vida"
 
"
Passamos pelo Tempo sem perceber; Cada instante é um momento que não voltará. Sem consciência disso o desperdiçamos... Jogando seus pedaços pelos caminhos que trilhamos. Se soubéssemos quão valiosos são cada sorriso, cada lágrima, cada sonho dos entes queridos que nos abraçam valorizaríamos mais aquilo que julgamos que é nosso eternamente e que na realidade é como areia que escorre a cada passo. Perdemos a saúde para adquiri-la novamente, andamos os mesmos caminhos ora trilhados; enquanto caminhamos lado a lado, perdemos tempo na rotina estafante da vida (tão mal vivida); buscamos uma forma de nos manter, porém valorizamos mais o ter do que o ser. Todo dia perguntando qual a resposta às nossas perguntas sem saber o que realmente queremos, nesse vai e vem eterno da vida. Enquanto o pêndulo do relógio do tempo nos oprime, o trabalho e a sociedade nos cobram atitudes muitas vezes não condizentes com nossas convicções e percebemos (às vezes tarde demais) quais são nossas verdadeiras aspirações e nos deparamos com o abismo sem fim na voragem do tempo; no pensamento apenas vivemos numa busca incessante do contentamento,; somos felizes apenas por um momento dentro do pensamento ornamos nosso legado muitas vezes ignorado lemos as entrelinhas de documentos ultrapassados como traças pululamos nesse mistério sem fim chamado vida muitas vezes mal vivida e enfim nos encontramos com nós mesmos no limiar de nossa existência. Sem controle do Tempo que passa por nós nos açoitando e acariciando a seu bel prazer somente nos resta esperar que sua passagem termine, conscientes que nunca passaremos pelo mesmo caminho duas vezes.
Su Aquino e Adilton Gomes Silveira
 
"Vicissitudes da vida"

Viajo

 
Viajo
 
 
Viajo
Eu te contemplo como as águas em tempestade se seguram na lua
Refletida em nosso mundo tão perto e tão distante...
Espelho em que o poeta risca versos sem sentidos; para os outros.
Universo distante que se deita ao meu lado toda noite me oferecendo o peito para repousar.
No perfume imaginário do seu corpo embriagues nesse sonho distante, oceano esquecido.
Ouço a chuva, trovões e relâmpagos no mar, a clarear teus olhos.
Ah teus olhos... Num sonho distante, nesse oceano esquecido, me embalo noite após noite.
Na rede da imaginação, na impossibilidade de um toque, em segredo te guardo e contigo viajo.
Su Aquino
 
Viajo

Chegada do meu neto Benjamim

 
 
Para Benjamim de Ana Stoppa



Benjamim, bem vindo menino esperado

Emocionados amorosamente o recebemos

Nesta tarde de agosto de paz e felicidade

Juntos seremos mais fortes agora com teu amor

A alegria nos invade neste momento de festa

Momento de agradecer ao Pai Celeste

Indicador de todos os nossos caminhos

Menino, seja bem vindo, és amor, ternura, carinho!

Ana Stoppa.
 
Chegada do meu neto Benjamim

A Pena é livre!

 
A Pena é livre!
 
A Pena cobiçada do Poeta corre em versos incertos... tão certos.
Ah ilusão! Poeta ser dono da Pena.
A Pena é livre.
Ah os versos do poeta!Ela dita e ele edita.
Pena encantada!Por muitos cobiçada!
Quem não deseja ser desses versos o destino?
Ah poetas!Escravo obediente corteja sua senhora Pena.
Com ela dança com estrelas, namora a lua, se veste de sol.
Quando encontra uma musa com permissão da Pena livremente a encanta.
Encanta ate chegar ao desencanto... Poeta obediente.
Chora a musa que perdeu o que nunca lhe pertenceu.
Parte o poeta prisioneiro de sua senhora Pena.
Lindamente encantado pela possessiva senhora Pena escravizado.
Livre pelos versos acorrentados.
 
A Pena é livre!

Difusa

 
Difusa
 
No pergaminho registrado o som de risos, a confiança em palavras...
Depois a cinza da realidade revela que nem tudo são cores.
Letras em preto e branco com o cinzento das desilusões.
Letras verdes da esperança colorem a palavra ressurreição
Nessa caminhada não são todos que conseguem morrer e renascer.
Inventar bolas de sonhos e com elas fazer malabarismos no semáforo da vida.
Estou entre os que conseguem se equilibrar e ainda receber aplausos na plateia da consciência.
Sem ser artista colorindo as telas da minha vida somente para dar vida a essa aquarela,
E finalizo com o pensamento de um autor desconhecido.
“Eu que tantas vezes morri e renasci pra viver. Às vezes penso que vivo porque já não sei mais morrer.”
[
 
Difusa

Velório Virtual

 
Velório Virtual

E assim se passou a historia, fato real e testemunhado.
Amigos virtuais se tornam tão próximos que passam a fazer parte da vida real.
Através da câmera ou do telefone, até mesmo ao vivo.
Assim é minha amiga.
Enfermeira no Rio de Janeiro, natural do Ceará. Pessoa alegre e simpática.
Um dia me pregou uma peça.
Fui cumprimentá-la no MSN, fato normal.
Mas ai veio à surpresa. Não é a .........Ela faleceu faz três dias.Aqui é a .......
Perguntei como assim falei com ela a poucos dias no telefone.
Ela sofreu um enfarte fulminante. Informaram.
Aquela noticia me tirou o sono. Confesso que chorei.
Foram dois dias de tristeza. Mais de repente me veio a idéia de conferir.
Estava muito quieto diante do falecimento.
Liguei para São Paulo. Rio.Ninguém sabia do falecimento.
Pedi a alguém que fosse à casa da mãe dela. Lá no interior do Ceará.
Tinha que ter certeza que era uma mentira. O amigo que foi lá quase deu a noticia do falecimento ...
Fato confirmado. Era uma bela peça.Hora da lição!
Fui ao Orkut. Cheio de amigos de muitos anos. Virtuais e reais , que promovem encontros e se falam sempre.
Escrevi. Luto pela morte da nossa amiga .......em homenagem peço que todos compartilhem no perfil o fato.
Fui ao faceboock e o povo compartilhou...
E assim segui o velório virtual... com homenagem,flores velas virtuais,momento de silencio.
Lógico que a noticia foi dado em todas as salas do chat. Luto em todo lugar.O nome dela e descanse em paz no perfil de todos.Daqui e do exterior.
Dois dias foi o tempo de velarmos nossa morta.
Ela ligou. Su que loucura é essa?Falei, falaram que você tinha falecido... como puderam usar seu MSN e contar uma mentira dessa.
Bom ela não admitiu que mentiu para me pregar uma peça. E eu também não disse que o velório que fiz foi porque sabia que era mentira.

Su Aquino
 
Velório Virtual

Amanhã

 
Amanhã
 
 
Amanha

Antecipa o coração o encontro
Na plateia aguarda o extasiado coração
Atrás da cortina ouve e sente o movimento das emoções
Emoções desarrumando o camarim
Desfazendo a arrumação da razão
Mergulham o Ser em emoções, voa no universo ignorando a razão
Corre o tempo de encontro ao momento
Se ele existira ou não?
Somente o Tempo pode levantar a cortina e iniciar o espetáculo.
 
Amanhã

Rosinha i Zé adeus anu véio

 
(Dueto)

Ixe Zé cabo o ano, agora vo da minha versão.
Intão orça , vo falar de mim e do Zé, prestatenção!
I vou ti fala di Janeiro:
No final du otro anu, foi uma festança só.
Uma vez oiei u Zé, i comecei a senti um cumichão
Mas num era o Zé , sentei na urtiga !
Eu i Zé já tinha rolado na grama ,
Ai qui vergonha dize isso!
Intaum disse a ele qui a gente divia se ajunta.
Ele aceito, o coisa boa! Afinar precisava di arguem...
Intaum se ajuntamu in fevereiro.
I nu comecinho di fevereiro, mi mudei pru ranchinho;
Levei cheroso, i minha mãe, tadinha quiria fica junto da fia.
I Zé num disse nada,mas minha mãe oio pra ele desconfiada;
I lhe deu a inxada, logo mandou ele trabaia.
Hi.Hi.Zé si lascou, cabou a pescaria ,
I minha mãe sabia foi dizendo:
-Zé podi esquece a cachaça! Mais vamu a marçu...
Marçu , era um meis bão pru Zé.
Época de fartura no rio,Zé pescava todo dia.
Mas agora ki bão, minhã mãe uma santa,
Colocava juízo na cabeça du Zé, afinar quis ajunta
Tem ki trabaia, i isquice vida di manguaça.
Pra cumpensa ficava doce com ele...
I eu ria , pois Zé dizia que minha mãe era o Kramuião.
Foi quando comecei a ficar tonta , e cumecei a ingorda...
I lasco, vamu a abrir.
Abrir,
Tava gordinha, cumia abroba cum pimenta.
Mi sintia injoada, i minha mãe pressentia,
Eu achava graça, ela nu pé do Zé grudava.,
Pra faze Zé trabaia pegava inté a iscopeta .
I até a cachaça iscundia , eu achava graça.
I minha santa mãe, pru Zé virava o capeta.
Maio,
Zé pranto mio, cana ,
I cum ele escorreguei na grama.
Mas sentei na urtiga, mi lasquei.
Tava gordinha, e minha mãe mar incarada.
I Zé pensa que num vi a linha ,a cachaça ,
Qui leva na borsa , i minha mãe tumem sabe...
Ai ki a cutia assobia, mais vamu a junho:
Junho:
Bolo di milho , pamonha, doce di abobra ,eita trem bom!
Tinha quermesse na cidade, festão.
Mas pru meu Zé dei trabaio , afinar ressorvi cume.
Ki dilicia melancia cum pimenta , mandioca cum cerveja;
Jambu cum farinha, só num sei ondi ze conseguiu jambu
Afinar ele só da in dezembro...
I Zé sempre fazia u qui eu pedia , afinar
Minha doce mãe sempre o isperava com a ispingarda
Ai do Zé si minha vontade não fazia!
Julhu:
Ixe fiquei mais gordinha !
Minha mãe no pé do Zé grudava.
Ele só trabaiava, cuidava da galinha,
Du cheroso e da mimosa, nossa vaquinha.
Mas pobre Zé num si tocava...
Que as frardas eu já custurava.
Agostu,
Eu só cumia i ingordava , tava uma bolinha.
Zé quiria mi leva nu doutor , mas mamãe sabia ...
Intão minha mãe chegava perto du Zé ,
Cum pau de macarrão, i ele obedecia...
Num rolava mais na grama , só comia e queria cama.
Setembru ,
Zé aproveito a chuva , pranto feijão, arface e agrião.
Foi quando disse a Zé, Deus nos abençou .
I minha mãe fez a ele a revelação.
Tadinhu, entro in disispero, foi falar cum cumpadre.
Ortubru,
Minha mãe armada di ispingarda .
Fez Zé promete que nunca mais ia bebe.
Mas a nuticia di minha barriga si ispaio .
Cumpadres e comadres ,vieram nus vista.
Cumida , bebida in casa,
Foi quandu a promessa que fez, Zé armadiçou!
Novembru...Mes bão a pomba pia nu sertão!
O vento traz chero di cutia, foi quando oie pra traz.
Meu Zé dizia qui só quiria arguem pra tira bicho do pé!
Num isperava ter muié, sogra, um barrigudinho por vir.
I pior agora tava fazendu berço , cum minha mãe rezando um terço.
Pois pra ele só sobrava o cabu da inxada.
Dezembro,
Vixe maria ....na vila teve festão...
Mas meu Zé só fazia trabaia, pranta !
Mas zé istranho, quando minha mãe botou ele pra correr.
- O Zé leva a vara, ia cachaça e vai pescar, some daqui mané. Ele até estranho.
Foi quando minha preciosa nasceu!
Pra minha supresa Zé apareceu, mas minha mae ki deu nome a ela Ysmim, bunito americano...
I na nossa casa teve romaria, teve visita da prima e da tia,todo mundo apareceu.

Só ocê que não...isso mermo ocê mermo, lendo ai, purque num veio nos vê, é pertinho nosso ranchinho, basta chega !
Na istrada da capivara ingasgada e pergunta onde fica nosso ranchinho, é facinho, mas cumo sei que ocê não vai aparece, um feliz 2013 procê!

Su Aquino e Ricardo Vichinsky
 
Rosinha i Zé adeus anu véio

Ortubro _ Ai que promessa!!!! Zé e Rosinha

 
Ortubro _ Ai que promessa!!!! Zé e Rosinha
 
Ai qui pesadelu , meu cunhadu aqui dentru di minha casa , sem trabaio ,aqui dentru di casa ,i discansandu , inquantu eu trabaio .
Rosinha mi disse que ele ja ta quase cunsiguindo trabaio , na cidadi, diz qui trabaio di roça numé pra ele,Diaxo trabaio é trabaio.
Inda pur cima o disgramadu acho minha cachacinha iscundida.Aquela boa ja viu nu ki deu, i eu nem pude recrama .Purque si minha sogra soube , vai que do umas bicadas inquantu to na roça, vo orvi 50 pai nosso , 30 avi maria , e 70 cruz credo...num sabe o que é cruz credo? vou ti apresenta a véia pra vc discubri...
Passarum arguns dias chego ortubro,Cum isso o dia di nossa sinhora. A muié du irmão da Rosinha invento um tar di dia das crianças , mas num é todo dia? Diaxo mais uma discurpa pra faze festa , pra mim mi lasca di novo.
Mas cumo era dia di minha padruera nem recramei.
Dia 12 cum sor nascendo Frederico ( nosso galo ) feiz seu trabaio, canto e canto que ate engasgo ...Rosinha mi disse vai lá i acorda meu irmão , pra ele ajuda ...
Pensei cumigo : - Agora ki dirrubo esse traste da cama , afinar desdi que eli chego si apodero du meu quarto , eu durmindo na paia, Rosinha fala ki é romantico... Mas pera ondi ta o romantismu, in acorda tudo muido, e nem dar pra fazer nosso tatu manco, ( ò num sabe o ki é ? É coisa minha e de rosinha nun ti interessa).
Mais vortando a meu cunhadu , arranquei eli da cama , tomamus café i fomos pra cidade busca os presente pras crianças, incuntramo cumpadre Arcebiadis na venda , i cumeçamo a prozia i toma uma cachacinha, eita trem bão !
Tomamu uma , duas , tries , cinco ...oito ... a sei lá ...quantas i num interessa...
Acurdei num outro dia deitadu no sofa di casa , e cum cunhado durmindo nu chão ...E Rosinha ,minha mãe , a muie do meu cunhado e a jararaca oiandu perplexas pra mim e pru dito cujo deitadu nu chão...
Foi quandu a jararaca falo;
- Zé o qui vocês fizerum dessa veis? Meo fio num era ansim,.. disse a véia
Pensei cumigo:
- Dessa veis mi lasquei di verdade ...
E a veia cuntinuou:
-Eu achava qui meo fio era um caso perdido , fiz inté promessa pra nossa senhora , í vai intende u caminho da santa, afinar oceis foram pra cidade , trouxeram cumida , bebida , o padre , os cumpadres, e brinquedo pra tuda as crianças. olie cumo os piqueno tão felizes ,I ocê i meu fio fizeram inté dupla cum mod di viola, trabaiaram arrumaram i anda cantanmo i dançamu .
I o que mais mi dexo feliz é que ocê falou pru meo fio cunstrui a casa dele aqui i trabaia aqui nu sitio cum ocê, i ele mesmo sendu di cidade , aceito. Vamu fica tudu junto agora ...
I qui ocê prometeu lá na igreja também pra NOSSA SENHORA foi o padri qui disse, i fico besta da aligria di oces dois fazendu a promessa na igreja aos pé da imagi da santa . .
- O prumessa mardita ! O promessa sem jeito ! Mais si é pra Santa , mi lasquei vo cumpri .Pensei .
I ansim foi meu feriado do dia 12 de ortubru , mas o bão disso é quei vo pude acorda o traste junto cum o Frederico,vo pude lasca com ele
Mas diaxo sempre mi lascu...

Ricardo Vichinsky e Su Aquino
 
Ortubro _ Ai que promessa!!!! Zé e Rosinha

Olá você...

 
Olá você...
 
Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão.Salomão Bíblia Sagrada. Provérbios 17:17.

Registrada numa rua perdida a despedida. Três décadas se passaram.
Forçada despedida pela situação da vida... Mãos que eram apoio se fizeram adeus pela força das convenções.
Nunca mais o afeto sincero se faria presente. Na lembrança gravado o som dos risos inocentes. Do abraço caloroso que marcam os irmãos.
O tempo não perdoa, tatua nas faces, no corpo, sua passagem.
Só não tem o poder de tirar a identidade estampada em um sorriso.
Décadas de lembranças a serem divididas.
Eu e você. Dois sobreviventes de um mundo que se desintregou no tempo.
Pilares ruídos de momentos onde eram construídas lembranças. Tantos risos ,palavras,sonhos daqueles que em nosso mundo habitaram.Com seus erros e acertos passaram,partiram rumo a eternidade.
Voltemos a nosso momento no presente. Fica a esperança de no meio de tantos desencontros o Criador nos permitir um encontro.Onde o abraço terá a mesma ternura e as lagrimas serão de felicidade.
 
Olá você...

Escondido

 
Escondido
 
 
Escuto no silencio da noite o barulho do meu mundo interior.
Como uma rodovia muito movimentada onde os pensamentos transitam numa competição continua,
Não existe radar, nem sinalização, somente a pressa em chegar. Destino desconhecido.Pressa inexplicável.
Ouço buzinas de vários sons. O barulho ensurdecedor que avisa que existe pressa em chegar.
Parada as margens dessa rodovia eu observo,desejo o silencio de um momento.
Sem opção meus passos se afastam. Aos poucos deixo para trás todos os sons do mundo real.
Aconchego-me nesse momento tão especial. Impossível não sorrir ao ouvir seu riso guardado para sempre no meu embornal de viajante.
Não encontro respostas para as emoções guardadas. Somente o concreto que insiste em não se tornar obsoleto.
Tento colocar em um caixinha de musica. Me esforço para que caiba...Seria tão fácil guarda-las e somente abrir para ouvir a musica em momentos escolhidos. Ou nem mesmo abrir...
Não funciona. São emoções que possuem muitos sons diferentes.
Devo esquecer esse encontro de dois mundos tão diferentes. A razão buzina avisando que o tempo urde.
Ouço o riacho calmo dos sonhos chamando. A musica que as águas cantam quando correm entre as pedras me orientam a sentar com você as margens dessas águas tão escondidas dentro de mim.
Lanço-me nas mãos do infinito ,nessa gangorra de exclamações e interrogações, nesse sobe e desce que confunde respiro aguardando que o vento leve o que não for leve. E quem sabe ponha o concreto nas margens desse riacho tão fechado a visitação.
Su Aquino (Arquivo pessoal
 
Escondido

Boas festas

 
Boas festas
 
Obrigada por fazerem parte da minha vida!
 
Boas festas

Fila

 
Fila
 
Sem duvida o que nasceu, morre.
Só não sabemos como acontece nem quando.
Estamos todos numa fila
aguardando a chamada.
Alguns cortam a fila...
Nesse intervalo de espera
sonhamos,realizamos,ganhamos e perdemos.
Alguns preferem esperar trancados dentro de si mesmos
sentados no seu deserto interior.
Outros preferem interagir, aprender e ensinar.
Porem o certo é que os humores variam
pois ninguém é primavera o tempo todo;
E assim seguimos aprendendo a sobreviver nas estações do ano.
Sentimos o perfume das flores, o cair das folhas, os chuviscos, as tempestades,
o frio e a seca.E às vezes perguntamos
qual é o sentido disso tudo...
Já vivi muitas mudanças de estações.
Vi muitos abandonarem a fila.
Quando um nome é chamado não existe engano.
Então a solução é relaxar e aproveitar a companhia.
 
Fila

Olho-te

 
Olho-te
 
A poesia inspira, respira, transpira...
Junção do ontem e do amanha
O hoje se transforma em um instante.
A coroa que te envolve, açoitada pelo tempo, te ilumina
Prateados cabelos brilham, derramando no caminho dos meus dedos.
Noite, dia, poesia...
Cavalgando as nuvens, vencendo o obstáculos das estrelas.
Caminho, descaminho ...
Ecoam no universo pensamentos
Lembranças gritam num murmúrio...
Dança o coração no ritmo dessa emoção
A razão ordena a calma, a reflexão
Grita a emoção para o Tempo.
Adormeça nesse momento para
nunca mais acordar.
 
Olho-te

Silva.O Mentiroso.

 
Silva.O Mentiroso.
 
Silva. O Mentiroso .

Viver é apenas uma novela.
Nunca se sabe o quando é verdade.
A mentira. E nestas coisas mesmo que seja verdade nunca somos acreditados
Lembro-me uma vez lá na minha terra (Cazua, Angola) em tempo de guerra. Um senhor chamado Silva era mentiroso.Até aos pássaros mentia.
Certo dia ele deparou-se com bandidos que vinha em direção a aldeia. Ele foi a correr avisar os dirigentes que vinha pela mata os bandidos.Mas ninguém acreditou!Passado uns minutos a aldeia esta cercada. Ele já nem estava na aldeia.Estava na floresta escondido.
A partir daquela data aprendi aceitar a verdade e a mentira.
O final foi bom. Os terroristas foram buscar cabritos e comida.Para se alimentarem na caminhada deles.Se alimentaram e seguiram seu caminho.
O mentiroso passou por herói. Pois tentou salvar o povo.O povo passou a acreditar em tudo que ele falava.
Continuou mentiroso. Não sei se já morreu.Saí de lá a muitos anos.
Mas tenha certeza que foi real à situação. Eu tinha dez anos.

(Estória do outro lado do mundo contada a mim por uma amigo muito sábio)
 
Silva.O Mentiroso.

Confissão

 
Confissão
 
 
A orquestra de lembranças invade o espaço da cama.
O cheiro dos lençóis não consegue impedir o perfume que acompanha a melodia.
O poeta rola e ignora procurando enganar a si mesmo.
Madrugada avança e o sono já se despediu.
Bem sabe o poeta que quando a Pena chama deve obedecer.
Tão dolorido tecer versos quando tudo o que se deseja é esquecer...
Não consegue ignorar o som da orquestra e o perfume da melodia.
Todo o seu Ser se entrega ao ritmo da melodia.
Nesse rodopiar pode enganar o tempo, pisar na lua.
Acompanhar o encantamento de um sorriso...
Luta os lobos no interior do Ser, uivando em desespero para a lua.
Tão desejada e tão inaccessível.
Razão e emoção dentro do poeta que deseja ignorar os versos e não consegue.
Escravo da Senhora Pena. Dono de versos tão incertos.
Exposto na sua nudez de sentimentos.
Rodopia o coração. Rodopia os desejos que fazem parte dessa ilusão .
Enfrentam-se os lobos. E a madrugada avança.
Nessa sina segue o poeta cheio de dores e amores.
E a orquestra? Sempre presente a embalar sua insônia
 
Confissão

Esqueça o mundo

 
Esqueça o mundo
 
Esqueça teu mundo.

Esqueça teu mundo.
Venha comigo que te darei asas.
Novos idiomas eu te ensinarei.
Bem junto ao teu ouvido juras de amor farei.
Novo mundo eu te apresentarei.
Nas asas do desejo ganharemos o infinito.
Ignorando o tempo...
Pela noite escura voaremos.
No espaço infinito nos perderemos.
Tudo será nosso nesse momento
Planetas, galáxias, universos, imensidão...
Serás rei desse mundo de prazeres.
Serás escravo desses desejos.
Na escuridão brilhará somente a luz do desejo,
Iluminando a nudez dos corpos.
Livres conquistando mundos.
Seremos donos e escravos...
Todos os segredos destrancados.
Nossa viagem na nossa noite.
Escuridão iluminada, luzes de prazeres...
Nave abastecida de efêmeros quereres...
Taças de vinho vazias... Roupas pelo chão...

Poetas da Noite [/b]

Grupo de poesia góticas e outras coisitas mais rsrsrs
 
Esqueça o mundo

A dança da sombra

 
A dança da sombra
 
A dança da sombra

A sombra se descolou do breu e se fez real.
Caminhou sobre a luz encarou a viajante.
Viajante, habitante de um mundo que daquela sombra se julgava tão distante ...
Dançou e bailou com suas formas disformes ao som de uma melodia sem acordes. Que somente ele ouvia...
Encantado com suas verdades inalteradas procurando abrigo onde só deixou caos.
Buscavam envolver com sua escuridão ignorando a luz que existia.
A viajante que encarou a sombra com a capa intacta e alma em retalhos.
Feridas escondidas, mazelas nunca esquecidas.
Dentro do círculo na dança da vida a consolidação.
Libertação sem temores da escravidão.
Parte a sombra de volta ao seu mundo
Na sua bagagem leva suas convicções
Deixando para traz um espaço ocupado por iluminação.
 
A dança da sombra

Triste Mundo

 
Triste mundo

Mundo das sombras.
Seres que se movimentam.
Humanos zumbis.
Amanhecer, entardecer, noite, madrugada.
Sempre presente o movimento.
Homens, mulheres...
Rodízio de faces.
Caricaturas iguais.
Mundo próprio.
Linguagem própria.
Cheiro nos poros.
Decadência de cores.
Ignorando as dores.
Triste mundo.
Onde o senhor é o álcool.
 
Triste Mundo

Su Aquino