Poemas, frases e mensagens de Diego M.

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Diego M.

És tu, flor!

 
Ajude-me poesia!
Vamos juntos...

É! esse é especial...
Como todos os outros
Mas, de grandiosidade única
Percorre os íntimos lírios dos grandes louros.

Enaltece-te com teu sorriso poético
Dos teus lábios a ressoar o gesto angelical
Da tua boca exalando palavras de doçura
Como o esplendor da aurora boreal

Singela, meiga, carismática...
Teus olhos refletem o brilho da simpatia
Profundos filósofos da vida estática

Flores saboreiam o perfume sublime de empatia
Sobrevoam por tu'alma transpondo a dor
E elevando tua face, tornam-te esbelta flor!
 
És tu, flor!

Nosso Amor (117)

 
Não chegou ao fim
Pois meu coração pertence a ti
E teu coração pertence a mim
Não iremos nunca desistir.

Ramal Aurora/Km 75
27/01/07
 
Nosso Amor (117)

Palavra de Amor (175)

 
Pai... uma palavra só.

Palavra que se engrandece

Não por ser apenas uma palavra

Mas pelo significado e importância.

Quem pôde sempre me orientar?

Quem mostrou-me o fio de luz ao final?

Pai... uma palavra só.

Vamos junto caminhar

Pelos caminhos da vida afora

E sempre em frente e avante

Seguindo a luz que ofusca

O brilho de uma história de vitórias.

Pai... palavra de Amor.

Feliz Dia dos Pais para todos os Pais.

12/08/07
Rio Branco.
 
Palavra de Amor (175)

O bêbado, a latinha e o cigarro (159)

 
Passava eu por ali...

Em rumores de avenida descalça

A caminhar em passos curtos e desavisados

Quando ao léu miro-os...

Um bêbado, uma latinha e o cigarro.

As tragadas e goladas revezavam-se

Num bailar tóxico desnorteante

Evaporando fumaças de bocas.

Sim! de bocas, pois eram em dobro

E juntavam-se como em dueto.

Um dueto de bocas de fumaças e goles!

E o dito-cujo sujeito dançava...

Ou melhor, cambaleava em seus tetra-pés

Aos berros em meio à divisória de rua

Acenando aos amigos invisíveis e a todos.

Inclusive a mim (imaginando tombos e saliências).

Isso! prevendo os tropeços e tombos satíricos

Que não tardariam em acompanhá-lo!

E assim se foi o trio...

Entre cigarradas, goladas e tombos:

Viveram uma triste história de desgosto!...

29/05/07
Rio Branco.
 
O bêbado, a latinha e o cigarro (159)

No meu quintal, tu não entrares!

 
Oh! natureza...
Destreza
Pureza
Alteza
Vossa beleza!...

Ai! fumaça...
Desgraça
Esparsa
Coitada da garça
Devora só a carcaça!...

É!... é!... é sabido
Que natureza e fumaça
Não se pode ajuntar
Como a água e o óleo
Mergulha o petróleo...
E vai com os mares, taldar!...
 
No meu quintal, tu não entrares!

O muro da vergonha (161)

 
Os mexicanos reclamam:
– El muro es una humillación para los mexicanos!
É sim! Situação humilhante
De se sentir vergonha e receio.
Mas o que há de fazer?
Se os boys do outro lado ditam as regras
Mandam e remandam em nós
Com total supremacia e veemente dicção.
E os mexicanos re-clamam:
– El muro es una humillación para los mexicanos!
Revela-se um novo Muro de Berlim
Revive das cinzas, agora sendo o Muro dos Boys...
Dos boys lá cima do mapa!
Hemos de continuar a erguer as muralhas da vida?
As muralhas do Amor;
As muralhas do Saber;
As muralhas da Amizade;
As muralhas da Felicidade;
As muralhas da Poesia.
Temos de derrubá-las uma por uma...
E só restarão os muros do passado.

02/06/07
Rio Branco.
 
O muro da vergonha (161)

Às Marias

 
Maria, Maria!
Assim é teu nome, nome de poder
Reina sobre os povos
Intenso no teu dizer
Ateia, profundamente, e fogo da alma...

Belíssima designação divina
Maria, mãe de Jesus.
À todas.
 
Às Marias

À Luiz Iris (123)

 
No seu íntimo vive o poeta
Ferido de mortal talento
O dom de palavrear em reta
Proferindo versos ao alento

Ao nascer versou a luz da vida
Com o choro da nova vitória
Pôs seu corpo em mãos de mãe contida
E assim deu-se início à história

O maior e perfeito poema que o fez
Foi à nós ter sido enviado
E com a Poesia nos embebedar de vez

De repertório único e agraciado
Teus versos são de total lucidez...
O poeta vive e sempre será entoado.

Esse é pra ti amigão.
Um Poeta sem-igual.
 
À Luiz Iris (123)

Observo-te! (156)

 
Ao longe... bem ao longe, observo-te!
Estagnada pela fusão pura de olhares
Vens! corres até cá e forte agarro-te
Após o beijo roubado em doces sabores

E calorosos, que costumávamos trocar
Sempre, ao bojo reluzente de nova lua.
E cantávamos... aos fluidos do amar
Encharcando-nos, em longas noites nuas.

Se te vais agora, dê-me o meu beijo
Último! e parta argüida de mim
Aos suspiros malogrados, e deixo

Em ti, o brio vivo do carmesim
Como rosas floridas dou-te ensejo
De bem ao longe, observar-me partir.

15/05/07
Rio Branco.
 
Observo-te! (156)

Fios de insanidade

 
A solidão me afoga nos teus vácuos,

Ergue-se no mastro da insanidade

Onde me ponho à tua espera,

Um pobre louco de amor e saudade.

Sinto meu corpo a deslizar na escuridez,

Desfigurar-se em teu olhar de açoite,

Perdido em meio à tua eterna noite,

Nos pedaços de tua esbelta palidez.

Sem teus lábios vis, que me alucinam

Viajo nos teus olhos de luz cintilante

E me imagino teu por um instante,

A percorrer vales de lírios de tua’alma,

A beber perfumes sacros do teu corpo,

Amando-te e abraçando a sorte

De ser só teu até a morte.

Feito por Edi e Di.
 
Fios de insanidade

Dos Pássaros

 
Revelam sua genial contribuição
Para com a natureza...
Com tuas asas que beijam o imenso céu
De pura beleza!

Delírios aguçam teus sentidos
Ousados em seus razantes
Procuram espaços livres
Apresentando o espetáculo, fascinantes...

Cobertos de aura fugaz
Percorrem as linhas azuis
Na vinda, nunca perdem o gás!

Alguns preferem os suis
Alguns removem da boca de répteis, tártaros...
Mas todos são, belos pássaros!...
 
Dos Pássaros

Dos clássicos de Amor (167)

 
Já muitas vezes pego-me pronunciando teu nome

Relembrando cenas de um passado não distante

Quando você dizia-me para confiar em nosso Amor

Sim! em nosso puro Amor de romantismo...

Eu sei que um dia quis te esquecer.

Sei também que nada fiz pra te reconquistar.

Mas estou aqui...

Vês? meus olhos disparam-te súplicas:

Vens! abraça-me forte e dá-me teu beijo doce.

Arranca-me de mim e leva-me pra dentro da tua vida

Pois de ti necessito,

De ti anseio,

De te regozijo...

Sejamos um!

Entrelacemos nossos corpos e almas!

E numa orquestra filarmônica do canto de amores

Gorjeiam os passarinhos em frenesi.

Encarcerar-nos para todo o resto de nossa existência

De uma turva existência de Amor.

14/07/07
Rio Branco.
 
Dos clássicos de Amor (167)

Soneto do Último Verso

 
Flores ao vento!
Estão à sua procura
Sabes tu, que te querem
És leito de água pura!

Pétalas flutuando!
No riacho cristalino
De correnteza traiçoeira
Pétalas (perigoso destino

-- belas, caíste na poeira)
Suja! e agora sem cor!
Apagues esta dor!

Indo-te banhar na beira
Voltes, formosura minha!
Que ainda tens

A beleza que tinha...!!!
 
Soneto do Último Verso

Distração

 
Distraio-me com as palavras
Brincando com os versos
Saboreando algumas rimas
Que neste está em falta...

Estou deixando o acaso levar-me
E neste jogo de palavras
O poema do poeta parou.

Palhoça/SC
02/01/07
 
Distração

Soneto do Beija-flor

 
Ah! Ave esplêndida
O rei do vôo pleno
Com tuas asas famintas e velozes a atuar
Querem sempre ao alto, planar.

Teu bico longo e fino
Buscando uma simples flor
Para seu néctar, sugar!
Paralisa-te no ar.

Alcança tua tão almejada rosa
Vive a correr pelos céus
Em busca de troféus!

Aventurando-se em seu magistral destino
És tu beija-flor,
Tu és bela-flor!
 
Soneto do Beija-flor

Das (con)seqüências (174)

 
Seqüência das conseqüências de uma vida

Que se desdobra em meados de hoje

Com anseios inalterados e incompletos

De uns passos sóbrios e muitos embriagados

Com a porção da vida obsoleta.

Umas conseqüências se aparecem

Outras somem ao piscar dos olhos

Mas todas estão lá ao final.

Sempre à nossa espera, contados.

Horas.

Tempo.

Momentos.

Tudo há de extinguir-se por entre os nossos dedos!

E bem ao fim, sobrarão as conseqüências

Que ainda terão seqüências...

Da extinção da vida.

Da extinção da palavra.

E continuaremos seguindo a seqüência das conseqüências

Até que haja o fim do fim.

10/08/07
Rio Branco.
 
Das (con)seqüências (174)

Pela Metade...

 
Aqui estou
Amanhã não estarei mais
Ouvindo o som
Do vento batendo nas folhas

Das aves que planam
Das águas que correm
Do motor do pequeno barco
Sem pensar em nada
A não ser na essência da poesia

Ou talvez no andar da carruagem
Mas deixe-me sozinho!
Pois parou de ventar
Fugiu-me a poesia...
Voltarás noutro dia...!!
 
Pela Metade...

Borboletas e Mariposas (145)

 
Num silente sopro da mãe natureza
Nascem e renascem os lepidópteros
De brandas asas e corpos efêmeros
A deslizarem ao dorso da leveza

Borboletas planam sob céu diurno
E se esbarram em aromas de flores
Quem dera tivesse a pintura nos amores
Ao véu de mariposas em bojo noturno

Dos campos flóridos de imensidão
Surgem novos e híbridos casulos
E ressoam a escrever novos capítulos

Nas entranhas puras da vastidão
Nos campos de lírios e violetas
Ecoam graciosas mariposas e borboletas.

04/04/07
Rio Branco.
 
Borboletas e Mariposas (145)

Ela (166)

 
Edileia (Dila Santos), mas pode chamar de Edi!
Doce, como só tu és, brilho que não se mede
Inigualável timbre de versos ecoam-te e vede.
Leitores de ti, agradecem pelo brilho nos olhos
Enaltecidos à grandeza sem-igual de tua escrita
Inda salva-nos dos penhascos da Poesia dita
Ah! uma Deusa que nos brinda com a beleza da vida.

29/06/07
Rio Branco.
 
Ela (166)

Profundamente

 
Profundamente...
Dos lírios que banham tu'alma
Das sutilezas rosadas por teu sorriso
Da última camada carnosa, liga-nos!...

Profundamente...
Com teu olhar fulminante, atacando-me, atomicamente
Do brando toque suspirante, ao me acalantar
Libertando-me das correntes escuras, completamente!

Ao som da reunião dos pássaros
Milimetricamente grudados, incontrolável vontade...
Beijando-te os lábios fogosos, bárbaros!

Rasga-me o coração, tão lorde força
Arrebentando, como as ondas cristalinas
Unidos profundamente... pura adrenalina!...
 
Profundamente