Corre, corre
Acorda-se cedo e vai-se para o emprego, tem-se hora para entrar.O fim do dia ainda não se pode sair, tem que se continuar. Os dias passam, as noites passam e tem que se permanecer.
Um dia vai-se parar ao hospital o excesso de trabalho, a falta de descanço fazem das suas. Acontece uma, acontece duas, perde-se uma parte da memória, perde-se uma parte da vida, o medico diz que a cura é largar o emprego. Aguenta-se, a vida está dificil é preciso orientar. Mas eis que o medico tem razão e larga-se o emprego.
Corre, corre, procura-se trabalho, em pouco tempo ja se tem, é duro e mal pago mas dá para desenrascar. O tempo passa não apaerece mais nada, o patrão, para alem de pagar pouco, é muito esquecido em relação ao que tem que pagar. Aparece outro, paga mais, é mais duro mas aguenta-se. Esse, fecha portas e eis que ... Corre, corre, emprego precisa-se, trabalha-se uns dias aqui, outros ali até que... parou, não aparece mais nada, por muito que se procure o mercado esta saturado de oferta. Corre, corre, atrás de um sonho... vai-se estudar mas a vida ta muito dificil. Corre, corre, procura-se a felicidade... e quando ja se desistiu, ela aparece. Há uma esperança, os sonhos voltam a existir e ... Corre, corre, é urgente orientar a vida, não se pode perder a felicidade, ha muito para fazer... Obstaculos, falta o emprego, as coisas estão dificeis. Mas... Corre, corre porque se lutar vai-se conseguir, kero la chegar, tenho uma felicidade para segurar... Assim a vida se passa... no corre, corre.
Destino, ó destino
Destino, ó destino,
Tu, que dizes que a vida é bela.
Destino, ó destino,
estrada essa, e nós a caminhar por ela.
Vida bela,
Bela flor.
Faz parábola,
Como um beija-flor.
Beija-flor,
Passaro lindo.
Apresenta o amor,
Como se se trata-se de um ninho.
Ninho de amor,
Ninho acolhedor.
Num Outono frio,
Mas enternecedor
Mas...
Destino, ó destino,
Que me vens dizer?
Que existe um amor lindo?
É para se viver.
Pois...
Destino, ó destino,
Que heide eu fazer?
Se a vida é bela,
Então tenho de a viver.
Destino, ó destino,
As coisas da vida não parecem assim.
Se viver é lindo,
Porque tem k ser assim?
Há Ja sei...
Destino, ó destino,
A vida é bela de viver.
Pois com um amor lindo,
Eu vou conviver.
Estatísticas
És inteligente, há pois és.
Haverá inteligência a mais?
Quantos são?
Aqueles que têm capacidades.
Pertencentes a uma sociedade,
onde a inteligência de nada vale?
Vamos estudar,
as estatísticas temos que igualar.
Será verdade?
Os números a apresentar?
Falam de analfabetismo,
falam de desemprego.
Será realidade?
O povo não querer trabalhar?
Somos "calões",
somos "burros".
Verdade seja dita na estatística,
o contador deve "tar perro"
Porque na realidade...
O povo estuda,
e o povo trabalha.
Mas...
Como pode ser?
Não há trabalho,
as empresas estão a fechar,
e os patrões cada vez mais podem roubar.
Não há estudos,
esses são caros.
Há a comida para garantir,
há prioridades para definir.
Mas e as estatísticas?
Serão apenas números para enganar?
Há muitos que querem estudar,
há muitos que querem trabalhar.
O trabalho pode existir,
mas se se tem contas a pagar.
Não se pode trabalhar,
sem a remuneração existir.
E poderemos estudar?
Há a bolsa de estudos.
Pois...
Concorre-se,
espera-se e desespera-se.
Luta-se para garantir os pagamentos,
a meio do ano lectivo,
a recusa a quem não tem nada aparece,
recorre-se.
E quem sabe,
não se ganhe nada lá pro ano seguinte.
Os estudos tem que ficar a meio,
porque não há meio,
de se poder prosseguir.
Mas a estatística está a baixar.
No centro de emprego,
inscreve-se.
Numa inscrição que,
passado pouco tempo desaparece.
Mas centro de emprego é bom.
É um local onde se perde tempo,
a dar conta de uma vida de desespero,
a quem não interessa.
Com um pouco de sorte seremos rebaixados,
a quem tens certos ordenados,
e um emprego garantido.
Temos por lá,
pessoas bem formadas.
Que não fazem nada,
quando uma ajuda lhes é requerido.
E agora pergunto:
Como será possível?
é uma espécie de cega rega.
Se não há trabalho pago,
não se pode pagar os estudos.
Se não se pagar os estudos,
não se pode estudar.
As bolsas não são pagas ou,
são pagas com um ano de atraso.
Os estudos são parados,
não se tem futuro.
O centro de emprego não faz nada,
o país está desempregado.
Mas, incrível,
as estatísticas continuam a baixar.
Onde é que vamos parar?
Há já sei,
podemos sempre continuar a importar.
Além disso,
haverá sempre alguém,
de outro país,
que a miséria goste de documentar.
Assim um dia,
aparecemos na televisão internacional,
onde se fale de Portugal,
como um país de miséria.
A Praia mar
Praia, ou praia, estás á beira do mar.
Onda vem e onda vai, a espuma branca desfaz-se de encontro as rochas ou espalha-se na areia.
O som... às vezes impõe um respeito ameaçador.
A briza que fustiga, o rosto do observador. É regenerador.
Umas vezes calmo, outras mais agitado, o mar.
Numa praia mar... onde se passeia, onde se recarrega, é regenerador.
Depois... encontram-se os barcos, pesqueiros, cheios de gaivotas a esvoaçar.
As gaivotas, que na praia mar, encontram o seu alimento, assim como os pescadores, o seu sustento. E no calor do verão... as pessoas encontram a sua fresca diversão.
Ser Poeta
Poeta não sou, as palavras não combino.
Escrevo solto, escrevo com erro.
Poeta não sou, as frazes não rimo.
passo ao lado do verso e á pontuação não ligo.
Poeta não sou, mas tenho coração e sinto,
a alma fala, mas eu não ligo.
Poeta não sou, mas no coração tenho sentido,
um amor que ti tenho e por ti poeta tenho sido.
Musica
Musica minha,
som enternecedor.
Tem acorde na melodia
é a musica do meu amor.
Canto inspirado,
que do coração me sai.
Espero ter encantado,
o amor da minha vida.
Musica linda,
que acordes mais belos.
Musica linda,
que apelas aos momentos.
Musica essa,
que encantas.
a pessoa, minha amada.
È a musica do coração,
è a musica da minha paixão.
Musica de acordes belos,
espero ouvi-los, vindos com paixão.
Nas palavras belas do meu amor,
que me fala sempre com o coração.
E uma lâmpada acendeu
E uma lâmpada acendeu,
numa mente atarefada.
Penso, penso, penso
mas no final,
não concluo nada.
Mais uma ideia daqui,
mais uma ideia dalí.
Só sei que não sei nada.
Um momento,
páro e penso.
A mente brilha,
uma lâmpada acendo.
Seria o incrivel?
Seria o insight?
A lâmpada acendo,
a ideia flui.
Estudo e aprendo.
Dormir?
não posso,
estou cançada, mas aprendo.
A lâmpada apaga?
não, nem por isso.
A mente trabalha,
as ideias formam-se,
não chego a nada?
Então?
Como é que a lâmpada acendo?
Por mim, por ti, por nós, por todos
Por mim luto, por ti vou em frente, por nós aprendo, por todos fica enxuto este grande enleio.
Por todos parei, ao nós eu dei, por ti acordei e por mim lutarei.
Por ti me apaixonei, por mim cresci, por nós eu não sei mas por todos continuarei.
Por todos tudo fiz, ao nós tudo dei, de mim me esqueci e por ti me lembrei.
Esperança
Tinha vários sonhos e sempre vivi na esperança de os realizar, essa era a minha maior força para continuar.
Mas um dia, a esperança desapareceu e eu deixei de sonhar.
Abati-me, ja não queria mais nada, nada mais me interessava, adormeci.
Mas um dia aconteceu, aquela pessoa apareceu e eu voltei a sonhar... acordei.
E agora a esperança voltou a aparecer, os sonhos cresceram e eu? Bem ... eu estou a amar.
As mil e uma noites
Calmamente, vou á rua, páro e inspiro... inspiro o cheiro da terra, humedecida pelo orvalho da madrugada.
Calmamente, vou á rua, páro e ouço... ouço os sons da natureza, que cortam o silêncio da madrugada.
De madrugada, quando vou á rua, sinto a calma, a paz e a leveza, de uma natureza, que apesar da hora, permanece acordada.