Poemas, frases e mensagens de .*.Magia.*.

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de .*.Magia.*.

Plagiada por Emilia Lamy

 
Através de um instrumento de fácil consulta e disponivel para detectar plágios, constactei que fui plagiada neste site onde em tempos postei alguns dos meus textos.

Não estando de todo indignada por ter sido plagiada por essa ilustre senhora, uma vez que a falta de imaginação é coisa que prolifera nas mentes humanas, a razão deste meu texto é tão apenas e só para demonstrar a minha indignação perante o site Luso-Poemas que diz tanto preservar os direitos de autor.

Ora se esses direitos fossem correctamente protegidos, não deveria ser permitido colar textos de um autor, sendo outro a assinar. O meio que usei para detectar o plágio está ao alcance de todos, logo, também está ao alcance de todos os colaboradores do Luso-Poemas.

A plágio não me faz mossa, o que me faz mossa é ver que o que por aqui se apregoa, afinal não passa de fogo de vista.

A Luso-Poemas não preserva os direitos de autor.

Obrigada pela atenção e até um dia!
 
Plagiada por Emilia Lamy

Embriaguez

 
Embriaguez
 
Corpo teu onde me banho, coração que pulsa e me inunda as veias de sangue ardente, suor que da minha pele escorre e a tua absorve, ar que flui e desagua em mim a cada toque molhado do teu corpo, lábios teus que roçam os meus e linguas que bebem e misturam os fluidos, vinho que saboreamos e nos incendeia as loucuras de fantasias, que o nosso pensamento escoa e verte sem parar, desatino que solto, quando provas o meu corpo, dormência dos sentidos que as mãos consomem de desejo e nos embebem a pele de prazer, carícias salgadas que as bocas sugam e engolem, e nos fazem deslizar docemente para dentro um do outro, mar quente de Amor e Paixão, derramado entre as minhas coxas embriagadas, que se abriram a ti, numa entrega húmida e louca, neste momento só meu e teu...
 
Embriaguez

Insana...

 
Sonhei um sonho desenhado na contracapa do céu, vi rascunhos e folhas soltas perdidas na leveza das nuvens que cobriram de fantasias o meu sorriso.
Entreguei-me nua ás palavras, fiz Amor com elas, rebolei-me nas prosas inacabadas e fintei os dias em que a saudade me roubou o sabor da pele.
Á mercê da brisa que levou o tempo do teu verbo , inventei frases sem sentido, deitei-me com hipérboles nocturnas, em camas vazias de gramática amarrotada.
Reinventei a conjunção das carícias com o adjectivo do olhar, beijei as metáforas que suspiraram docemente aprisionadas entre os meus dedos.
Masturbei-me em linhas e parágrafos de loucuras impensadas que voaram, desapareceram por aí, não me deixando sentir-lhes o aroma que me consola o espírito.
No peito ainda salta a emoção, o desejo de virar a página e ler uma outra passagem, talvez uma rima, um silêncio, um carinho, ou apenas o momento de te amar.
Com a alma em alvoroço, aquieto em vão o desalinho que dança e rodopia no meu pensamento.
Não consigo mais conter a melodia que o teu impulso calou, num instante de Amor, quando a luz dos meus olhos quis escrever nos teus, o prefácio deste sonho de insana paixão...
 
Insana...

Desejo...

 
Faz dos teus dedos línguas que lavram, provam e inquietam a minha pele sedenta de ti.
Beija os meus seios com a palma das tuas mãos e afunda os teu olhar na essência que os nossos corpos libertam.
Solta da tua boca quentes ternuras e caricias de sorrisos, humedece os meus sentidos, apura os sabores que os suspiros roubam às tuas palavras.
Deixa a brisa cadente e ondulante da minha vontade, passear-se na folhagem dos sonhos que estremecem, no calor do grito incontido da alma.
Enlaça as tuas pernas nas minhas, como raízes de um momento que se faz eterno, sente o fluir da seiva que brota de nós e se dilui na Paixão que fazemos acontecer.
Sacia o silêncio com a voz das tuas loucuras mais secretas, oferece-me a beleza das tuas cores únicas e mistura-te comigo em tons e cheiros de Amor...
 
Desejo...

Sabes...

 
Agora que és perda no meu estar.
E falta no meu ficar
Agora que és longe da minha pele
e parte inteira na minha alma
Escuta...
Falo-te do intenso.
Do fervor.
Do Sol que desvaneceu.
Do gesto que agora não faço.
Escuta...
Falo-te de mim
Do eu que é só teu...
Falo-te do instante
Do lento pestanejar que se fecha
ao abrir profundo da tua ausência...
Sabes...
Apetece-me segredar com a tua ausência
Sentir o pulsar que te traz à minha voz
e ouvir o que me escutas debaixo da pele...
 
Sabes...

Metamorfose...

 
migalhas
pedaços
estilhaços...
de alguém que fui
limalhas de tempo
gotas de um mar que sou
em areia seca me torno
em pó me desfaço
particulas desconhecidas
cada uma com história
em livros de séculos
vividos por capitulos
murmúrios que oiço
no fundo do poço
nascente de mim
afluente secreto
nos subterrâneos da pele
corro sem alma
em sangue vivo de vida
pingando
o rasto sou eu
entranhado no chão
labirintos
emaranhados de pegadas
sem caminho sentido
fico para trás
nas garras do tempo
que apaga as pistas
quero ir
alienada
esquecida
perdida
não vou...
dou-me a mão
preciso de mim
em porto seguro
aguento a tempestade
com tudo o que sou
tudo o que fui
o que julgo ser
conforto-me
abraço que me dou
acaso que trago em mim
quero abandonar-me
á deriva
do brilho das estrelas
ser como elas
fagulha de alma
pendurada no céu
 
Metamorfose...

Contemplando o tempo...

 
De saudade se preenchem os dias que amanhecem quando o pôr do Sol vem no fim de tarde, anunciando mais uma noite de amor ausente. Sob as estrelas e o luar da noite fria consigo adivinhar-te sorrindo ao vento que te desalinha os cabelos.
Contemplo-te quando me acenas do outro lado deste rio das horas tardias, e vejo o meu reflexo, como se tu fosses eu reflectido no outro lado do espelho.
No amanhecer longinquo que se avista para lá do infinito dos meus olhos, faço a ponte me une a ti, num longo e doce beijo que pinta de azul o céu e acorda os anjos que ainda dormem.
Fecho os olhos ao barco que passa, à gaivota que livremente voa sem poiso nem rumo certo, e na orla do rio das ilusões perdidas espero que o tempo sucumba aos minutos que se fazem eternidades.
Por fugazes momentos conseguimos romper a rigidez do tempo, atravessamos os anos, os séculos e os segundos, e conseguimos tocar-nos levemente, como o Sol toca o mar, na serenidade de um crepusculo de Verão, para lá da linha do horizonte, onde os sonhos começam e o onde só o Amor é Real...
 
Contemplando o tempo...

Verbo Errante...

 
Chora-me palavras, ou talvez beijos. Sabes que me perco entre o vazio e o cheio que me dás? Caio de um lado e amparo-me do outro, outras vezes ergo-me por fora e arrasto-me por dentro. Bem sei que o equilibrio é fácil, demasiadamente fácil para ser emotivo. Demasiadamente dificil por ser tão racional. Reconheço-me em partes tuas e esqueço-me noutras partes de ti. Trago-te comigo fazendo parte do que ainda não sou, porque também tu ainda não o és. Seremos a reeinvenção de nós mesmos, ou apenas uma invenção de emoções estravasadas que param á porta do sentimento? Questiono, mas não quero resposta. Questiono porque a vida tem que se questionar para se poder responder por ela própria. Não preciso ouvir, nem ver...preciso apenas sentir fazendo-te sentir. Procuro o cheio no vazio, para me preencher do teu cheiro. Sinto-o recordando. De olhos fechados, consigo escrever o quente do teu hálito doce , consigo beber-te nas palavras que saboreio escrevendo em deleite.
É entre o cheio e vazio que procuro a metáfora que ainda não escrevi. Não ouso questionar qual o verbo que deambula no fundo dos meus olhos, perdidos de ti...
 
Verbo Errante...

Eu pecadora...

 
Desejos insanos em desassossego.
Ardo em vontade exaltada de te possuir na Avareza da minha pele.
Perco a razão.
Compenso no meu corpo a ânsia de ti com a Ira de te querer sempre mais.
Apetite feroz do sabor da tua boca.
Doce atalho que me seduz ao crime na insaciável Gula do beijo.
Ignoro o que tenho.
Quero em mim tudo o que te pertence.
Mordo a Inveja ardente da carícia só tua. Perdição dos teus braços.
Rendição ao prazer dos nossos corpos unidos. Exuberante Luxúria do meu olhar.
Ofereço-te o melhor de mim.
Ostento a opulência de te levar comigo ao limite.
A Soberba transbordante da nossa entrega…

E depois do doce delito de te amar quedo-me na preguiça do teu peito.
Partilho o remanso na tua companhia em intima e fiel confissão...

"Pecar contigo é purificação inata que me absolve.
Pecadora em ti… em ti me redimo!"

Amen…!
 
Eu pecadora...

Morri...

 
Lento definhar do meu perdão
Cai em choro p'las entranhas da alma.
Inventada ordem sem sentido
Alfabeto de tempo por chegar.
Escondo o luto que me acalma
E letra a letra me olvido,
Nem os sonhos quero levar.
Acerto uma pausa no coração.

Preciso morrer uma vida inteira
 
Morri...

Amor Silvestre...

 
Amor Silvestre...
 
É de olhos fechados que estendo a mão e te procuro na quieta madrugada dos meus sonhos.
A sós vagueio sobre os cheiros unicos da noite, entre cortinas de estrelas, paisagens de luas e encantos que passam por mim nas asas das mariposas. É com os sentidos despidos e a essência descalça, que me dou a ti em janelas abertas de paixão.
No fundo de mim, encontro vestigios de ti como tatuagens de mil cores que acendem o misterioso indigo do céu ainda escurecido. Caminho entre o mistério de clareiras de Amor e florestas secretas de emoções raras. É no sabor da tua boca que bebo a pureza das águas dos rios que correm nas linhas das tuas mãos.
Do brilho dos teus olhos, colho cumplicidades silvestres que tombam maduras como abraços teus, na vereda que me leva ao pomar do fruto proibido.
É na maciez da erva orvalhada que procuro a tranquilidade refrescante do silêncio nocturno, que a tua pele me dá,quando toca e beija a minha!
Amanhece o sentir profundo que me dás, estendo a minha mão e não encontro o calor da tua...
Serena como a aurora que acaricia a despedida da noite, ofereço um sorriso á saudade...sei que os sonhos são assim, quando abrimos os olhos...já lá não estão!
 
Amor Silvestre...

Misteriosa

 
Misteriosa
 
Lá vai ela,
Prostituta do tempo,
Vende-se ao segundo que passa

Caminha, sozinha e descompassada
Um passo á frente do horário previsto

A eternidade, leva-a nos olhos,
Esquecida do Amor que deixa lá atrás

Nos pés, calça o enigma do imprevisto
E nos cabelos leva o perfume da flor do acaso
Sai á rua mascarada de boas intensões
Tenta quem a olha e cativa quem a quer agarrar

Quando sente que o desejo a persegue
Perde-se entre um segundo e o outro
Foge do tempo, e o tempo foge dela

Apressa o instante das horas tardias
Falta ao compromisso marcado
Atrasa-se nos quartos da espera...
Com o desconhecido do momento

Sedutora, passeia-se nua
Percorre a calçada do costume...
Na rua,
Todos sabem o seu nome...

Chama-se Vida...
 
Misteriosa

Lês-me...

 
Alva folha de papel que sou, na fragilidade efémera de uma carta, que o tempo escreve, deixo a pena acariciar-me, abrir estradas de sentimentos, que não te escondo, mesmo quando, no teu silêncio, oiço a tua voz e relembro momentos.
Fecho-me em mim e remeto-me a ti, num envelope de seda, de mim perfumado, onde solto palavras de sonhos, magias inventadas noutros tempos, quando os contos de fadas te encantavam. Sinto-te sorrindo, quando as tuas mãos me tocam, me abrem de mansinho, e me lês, quando os teus olhos de anjo param no tempo e me olham para além do que eu consigo ver, sinto-te voar comigo no céu do nosso mundo, na leveza dos sentidos que tentas esconder e decifrar, ao mesmo tempo que me apertas junto ao peito e me guardas juntinho a ti.
 
Lês-me...

Surreal...

 
emoções amordaçadas
desejos que choram
(oiço)
lágrimas azul mar
sal da onda que perfuma
(fico)
paisagem de silêncio
chuvisco quente por dentro
(deixo)
olhos afogados
céu de rosto à deriva
(suspiro)

Nada
Em nada existo
 
Surreal...

Nas manhãs descalças...

 
Nas manhãs descalças acordo pela metade
Desperto entre dois breves pestanejares diferentes
Espreguiço o lado nocturno
e deixo entre lençois a luz do dia
Não é a linha infinita do horizonte
que impede o despertar completo,
É o nevoeiro turvo que me rouba o chão
onde quero pôr os pés
...
Nas manhãs descalças acordo pela metade
Esfrego os olhos entreabertos mas ainda durmo
Bocejo a rotina estremunhada
e sinto o descompasso
Não é o meu corpo que ainda dorme,
nem a minha alma que ainda sonha
É uma face conhecida que se desconhece
na violência do acordar
...
Nas manhãs descalças acordo pela metade
Abro as cortinas dos planos e só quero o imprevisto
É no espelho que procuro apoio
para me encontrar com o mundo
Não sou eu!
Não sou o reflexo frio que recebo nem sou quem o olha
Vejo um ser estranho que finjo não conhecer
nestes amanheceres de chão frio
...
Nas manhãs descalças acordo pela metade
...e não me conheço!
Apresento-me cordialmente ao dia
e faço-me acompanhar da noite
Protejo-me da constância
para não perder a inconstância que ainda dorme
Não percebo se acordo, se durmo,
se vagueio sonâmbula em passeios virgens
...
Nestas manhãs descalças não saio do sonho
Fujo de mim pelo eco das ruas
 
Nas manhãs descalças...

Partiste...

 
De cabelos ao vento, vislumbro o mar revolto nas rochas morrendo, penso em ti.
És o mistério de um paraíso remoto, de memórias pintadas com a limpidez de céus azuis, que se reflectem neste chão virgem, abandonado aos meus pés, cansados de tanto te procurar.
Esqueci-me do que sou, e já não sei o que procuro, deambulo por aqui, perdida numa ilusão apenas minha. Respiro a energia do Sol, que alimenta o derradeiro caminho que as minhas mãos demandam, quando se entranham na areia fina, em busca de ti.
Nesta doce saudade com cheiro a maresia, os pensamentos são feitos de sal, temperam a melodia das ondas, que se desfazem nesta praia de tantas lembranças.
Aqui, não consigo deixar de te sentir, mesmo quando sei, que nada mais poderás ser, senão as pegadas de uma solitária gaivota, que a maré-alta já apagou há muito…
 
Partiste...

Ausência...

 
Saudade
É Amor que tenho em mim
Para te dar
Aguardando o aconchego
Dos teus braços
Em cada sonho
Que o tempo torna real
Em nós...
 
Ausência...

Sonho...

 
Deitei-me contigo num sonho feito de Luz, onde tu, eras a própria luz, abandonei-te antes de te ver chegar, esperei-te de beijos guardados e abraços encadeados quando sabia que não vinhas, não te quis olhar, não te dei a mão, mas recebi-te nos braços, fechei os olhos, mas não selei os lábios, beijei-te, abri a alma, e amei-te intensamente, perdi-me em ti, chorei a ausência de mim, e voltei a encontrar-me mais feliz ao teu lado, quando um dia pisámos o mesmo jardim, quando me deste a mão e eu não tive medo, quando abri os olhos e descobri que é teu, o olhar com que sempre te sonho, quando me deito e, faço amor contigo, nos meus sonhos acordados…
 
Sonho...

Pura Magia...

 
Enfeitiçados pelas saudades, corremos um para o outro, o céu abraça a terra e a linha do horizonte dissipa-se, estremecemos quando o nosso olhar se toca, e revivemos as sensações já perdidas nas brisas campestres, mas guardadas na alma.
O brilho de prata e ouro, que nos demos um dia, intensificou-se com a distância, nas nossas mãos entrelaçadas, sentimos fluir uma sintonia cósmica que não se explica, contemplamo-nos sorrindo e fechamos os olhos enquanto nos amamos assim, sem nos tocarmos, saciando a fome do corpo, apenas com o calor que emana da nossa pele.
Os lábios, entreabertos, sedentos, esperam-se, tremem, desejam-se, e entregam-se ao tão esperado toque mágico, a tal carícia doce e perfumada, que nos abre as portas do Paraíso, o beijo nosso, que tanto desejámos na imensidade dos dias que o calendário não marcou, porque para nós, o tempo não existe, temos e teremos sempre a eternidade a nosso favor…
 
Pura Magia...

Crónica de um verbo por conjugar

 
Invade-me uma cegueira, um olhar para dentro, insano, demente, avesso a mim mesma. É nevoeiro pacifico por fora, massacre interior que esconde tempestades de implacáveis agulhas afiadas.
Refugio-me entre a dor e o prazer que se adentra na pele. Intensidade de sentir, de chorar, de viver na fronteira de tudo o resto. Incompletos tempos perdidos, misto de madrugadas infindáveis em dias que morreram antes de vividos. Intermitente mistura de manhãs de sol com longas noites de insónia apertada. São vendavais de sensações que me fustigam a doçura da alma. Curam-me, adoecem-me. Adoecem-me e curam-me. Não será incerteza o nome deste frio que me chega aos ossos. Não será contentamento o sorriso que escondo no lado de dentro dos lábios. A dúvida não me veste, nem sequer é o apelido que assino.
Serei eu mesma, sem véus, toda a metáfora criada por detrás da paisagem de mil cores que sou, ora em pinceladas ténues e delicadas, ora em pinceladas firmes e dolorosas de outras tantas mil cores por inventar...
Pinto-me quente, ardente pôr do Sol de Agosto e sinto-me furacão sem tocar o horizonte. Pinto-me fria, fresca água translúcida, sinto-me fogo espesso, envolvente e avassalador. Pinto-me eu e sou apenas eu... um pouco mais do que me pinto, um pouco menos do que me vejo...
Não é incerteza, esta fina fronteira de emoções que derrubo num simples suspiro!
Ah...!! Atrevia-me a chamar-lhe medo se coragem fosse o meu nome, mas não é...!
Desconheço-me no encontro. Desencontro-me no que conheço. Emano trovoada, chuva torrencial de pensamentos por apagar. Desenrolo-me e enleio-me em mim mesma, leio-me novelo de alma com tantos começos e tantos fins como goticulas minusculas e acutilantes tem o nevoeiro pacífico onde enganosamente me refugio... As impiedosas e certeiras agulhas são as minhas contradições mais-que-perfeitas conjugadas no gerúndio caos que me faz ser mais eu, cada vez mais longe, cada vez mais perto de uma meta sem hora marcada para chegar.
E como doem as picadas no trespassar da máscara...!
Como doem...!
 
Crónica de um verbo por conjugar

By .*.Magia.*.