O verso da razão,
o outro lado da moeda.
solidão que se cultiva
no amor que se jura, que se nega...
Loucura transversal
que nos mata e permite
a esperança do afago
num falso (?) convite
Lembranças da infância,
a mão que não nos toma
nem nos abandona.
Saudades de ser criança.
Poesia, tu afinal...
meu amor de sempre,
loucura de te perder
sabendo não te ter...
E faço-te na Poesia,
para nunca te encontrar
tamanho o desejo de te ler,
abraçar-te numa noite...
e sentir-te viver
Poesia,
no bem e no mal
a paixão que se esgota
num ponto final (.)