LADAINHA DO PEIXE GURIJUBA (*)

antónia,

para lhe ser sincero, eu nunca vi este peixe, a não ser pelas fotos que me foram mostradas, além da carcaça, ambas na casa do meu amigo e fotógrafo josé pinto, um verdadeiro mestre na arte de fotografar, que me pediu alguns textos para o seu livro sobre a amazônia, trabalho que levou quarenta anos para concluir. o poema foi feito de encomenda, obedecendo detalhes que me foram fornecidos pelo fotógrafo, natural de belém do pará, na região amazônica, mesmo estado da poeta betha costa, aqui do luso, que, certamente, sabe do peixe bem mais do que eu.

um beijo,

j.

eu não conheço o peixe,como disse no comentário acima. mas quem o fotografou e o conhece, contou-me da crueldade que fazem com ele para abatê-lo. o ser humano às vezes me enoja.

carinho,

j.

maria eduarda,

não sou assim tão extremista como os ecologistas fanáticos, tipo o pessoal do green-peace.mas não suporto que maltratem animais. evito até comer carnes vermelhas, porque uma vez assisti a matança de bois, num matadouro,por conta de uma reportagem que me mandaram fazer. fiquei impressionado com o olhar triste dos bois, porque tinham certeza que caminhavam para o abate. penso que os bichos sentem e sabem tanto quanto nós - ou até mais, vai saber. eu não conheço este ´peixe. escrevi o poema baseado no relato que me foi feito pelo autor das fotos, que é da região da amazônia. só vi o peixe mesmo por fotos e pela carcaça, na casa do fotógrafo

beijo,

j.

nanda, minha flor,

obrigado - e para você também uma boa páscoa.

um beijo grande,

j.