Poemas : 

NANÂ BURUKÊ

 
NANÂ BURUKÊ
 
NANÃ BURUKÊ

Mergulhei meu corpo em suas mãos, expondo meus segredos no silêncio das águas.
Vaguei nadando horas a desfiar o tempo, um embrião no ventre.
A morte esteve tão próximas inúmeras vezes, a provocar-me calafrios.
Passaram-se tantas existências, tantas eras, mas o rio permanece...
Um enigma de olhos azulados, profundos.
Regressei porque sua maternidade assim o desejou.
Percorri o meu caminho e voltei a suas margens, esperando que suas sábias mãos acolham-me novamente e preparem a minha alma para outras reencarnações.


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"A vida de um poeta é como uma flauta na qual Deus entoa sempre melodias novas." (Rabindranath Tagore)
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Autor
Tânia Mara Camargo
 
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Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 14/12/2010 00:43  Atualizado: 14/12/2010 00:43
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Mensagens: 11253
 Re: NANÂ BURUKÊ
Um mergulho de alma inteira em caminhos antigos com um sopro suave.

Beijos