Poemas : 

Castanheiro

 
Nos soutos da imensidão
se gera de modo astuto;
o fugaz calor da ilusão
originário no magusto.

A castanha proeminente
pelo alinhar do conceito;
um alimento saliente
quando assado com jeito.

Aparece pelos invernos
como a brasa no braseiro
acalentando gostos ternos
e aroma de bom cheiro.

Pelos ouriços do seu seio
surge o fogo que eu ateio.


António MR Martins

2011.02.24


António MR Martins
Tem 12 livros editados. O último título "Juízos na noite", colecção Entre Versos, coordenada por Maria Antonieta Oliveira, In-Finita, 2019.
Membro do GPA-Grupo Poético de Aveiro
Sócio n.º 1227 da APE - Associação Portugues...

 
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António MR Martins
 
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Enviado por Tópico
Tália
Publicado: 25/02/2011 11:17  Atualizado: 25/02/2011 11:17
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Usuário desde: 18/09/2006
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Mensagens: 2489
 Re: Castanheiro
Isto da-me uma saudade do Outono, castanha e vinho novo eheheh

Bonito poema

Beijos