abismo

"do lugar onde estou não se vêem pessoas, do lugar onde eu estou vêem-se bonecos a dançar numa caixa de música avariada, vêem-se animais presos numa cerca que se olharmos bem nem existe, vêem-se gotas de uma chuva que cai em agosto e ao longe, ao fundo da rua, vêem-se corpos mortos plantados num cemitério de horrores.
do lugar onde eu estou vê-se a vida que nos sobra."

era uma carta que chegava à praia. Magg caminhava por entre as vagas e, a sua curiosidade fê-la abeirar-se da garrafa. Dentro a missiva. Alguém que dizia ao mundo que, para além das palavras, os gestos lhe eram importantes ... necessários.

Magg pensou que, talvez, se não podia encontar a pessoa que tinha mandado a mensagem, pelo menos poderia dar a mão a outra na praia e que essa por sua vez daria a outra e, num instante estaria unida àquela de que, até então desconhecia a existência ...

Do lugar em que estava, um novo Sol começou a brilhar.


Beijo Magg. e um

Que lugar será esse? O de um coração ferido?
Magoado com o mundo!?
A sua escrita é um grito de revolta e simultâneamente tão bela!!!

Querida Margarete por mais abismos que vejamos ao fundo sempre há uma esperança e sempre é hora de recomeçar, o novo pode assustar o que é velho pode nos ensinar, mas a junção dos dois tempos farão do espaço apenas um detalhe onde seguir em frente e mais que viver é uma nova esperança em forma de vida para quem ainda acha q o abismo e a melhor saída! bjs de luz e paz!

É uma caixa de música avariada,mas ainda assim música.E que bela e apaziguante é.

Parabéns pelo texto e pelo fantástico blog.
Faço questão de adicioná-lo ao meu.


Beijo,Mar.íntimo.