Poemas : 

Conspirações

 
A Lua conspira num silêncio calmante
Com a caneta que lhe segreda a vida
Num alvo papel, virgem.
Discutem ideias que nunca foram avante,
De forma complexa e decidida.
Aventuras numa intrépida viagem.

Quebram-se promessas de antigamente
Oferecidas par a par por dois amantes,
Corpos cheios de tudo... e de nada,
Figuras inertes, outrora gente.
Paixão e sexo, ofegantes,
Existência comum profanada.

A pureza dos seres castos,
A incerteza do dia de amanhã
Tirada da lágrima perdida,
Que corre mundos vastos
Em busca de esperança... vã!
Só, triste, decidida.

Um punhado de areia que se vai no vento,
O pôr-do-Sol ofucante e vermelho
Lembra o que ainda não se conhece.
Choram os pássaros, o pensamento,
O sorriso nas rugas do velho
Na idade que mais o envaidece.


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
Autor
Alemtagus
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