Sonetos : 

31º Soneto

 
Olhai que me chora a vida
Num até breve mal escrito
Onde em farta dor contida
Me faço um nada proscrito

Alvas folhas nuas de papel
Com olhares cegos e gastos
Rasgadas por amores ou fel
Na loucura de dedos castos

Sedento é o dia do pastor
Arrastado no esquecimento
Nas memórias já sem valor

Que outrora foram tormento
Vento, frio e fadado calor
Solidão dada a passo lento


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
Carolina
Publicado: 01/01/2010 12:27  Atualizado: 01/01/2010 12:27
Membro de honra
Usuário desde: 04/07/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 3422
 Re: 31º Soneto
Para quando um livro de sonetos?

Gosto muito dos teus escritos, parabéns.

Um beijo


Enviado por Tópico
DianaBalis
Publicado: 01/01/2010 15:33  Atualizado: 01/01/2010 15:33
Membro de honra
Usuário desde: 23/07/2006
Localidade: Rio de Janeiro
Mensagens: 533
 Re: 31º Soneto
Lindo soneto, drama e trama é o amor. Bjs


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/01/2010 15:58  Atualizado: 01/01/2010 15:58
 Re: 31º Soneto
Querido amigo Fernando,
A cada escrito seu uma surpresa...Um mais bonito e emocionante que o outro. Parabéns!
Carinho,
Má.


Enviado por Tópico
lordbyron
Publicado: 04/01/2010 05:21  Atualizado: 04/01/2010 05:21
Muito Participativo
Usuário desde: 03/01/2010
Localidade: São Paulo/ SP- Brasil
Mensagens: 56
 Re: 31º Soneto
Gostei de teus sonetos, autor! Aplausos! Leias os meus tb e acesse www.poesiaretro.blogspot.com