Poemas : 

Brado

 
Meu grito sai sufocado
É um brado, quase calado
Mas implora teu socorro
Para que eu não desatine
E perca o controle
De algo que nunca tive
E que agora suplico
Dá-me água de beber
Minha sede é imoral
Posto que sou reles mortal
Dá-me alimento a ingerir
Minha fome é a imensidão
Deste céu sem fim
Dá-me poemas a deglutir
Minha ignorãncia é pura
Como o sorriso de uma criança
Dá-me sorrisos a distribuir
Antes que eu veja o dia ruir
Meus anseios me consomem
Faça de ti meu homem
Porque sou tua mulher


A paz surge quando reflito no papel o que sinto.
Meu caderno é meu espelho.

blog: http://luzmuitaluz.blogspot.com/
Venha compartilhar poesia e vida: http://poesiavivaluz.ning.com/

 
Autor
LucianaSilveira
 
Texto
Data
Leituras
562
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
JOSÉMANUELBRAZÃO
Publicado: 03/05/2010 19:07  Atualizado: 03/05/2010 19:07
Colaborador
Usuário desde: 02/11/2009
Localidade: Lisboa, PORTUGAL
Mensagens: 7775
 Re: Brado
Um poema de amor muito original!

Beijos do ZÉ

Enviado por Tópico
LucianaSilveira
Publicado: 03/05/2010 20:35  Atualizado: 03/05/2010 20:35
Da casa!
Usuário desde: 16/01/2009
Localidade: BH
Mensagens: 267
 Re: Brado
Foi feito com muita emoção!
Bjs, Zé