Entregaste-me a tua vontade,
E eu, nós cheios de pressa
Para que depressa se matasse o que nascia
Que era mais do que podia
Caber nos nossos peitos.
Levei-te então para o altar
Onde se sacrifica o corpo a Vénus
E se consagra o amor...
...falo de montes com pinheiros
E de vizinhos à janela...
E que bela
Que era a lua,
Nos mergulhos da minha alma na tua
E o chiar dos amortecedores,
Qual Marvin Gaye...?!
Sei que naveguei
E estava ao leme,
Terra à vista e a sereia geme
Que teme
Um naufrágio,
Que pelágio e falta de originalidade
Neste momento de sexualidade
Em toda esta tua vaidade.
Entreguei-te a roupa interior,
E eu, eu cheio de pressa
Para que depressa te apressasses
A ter pressa.
Obrigado a tudo o que me inspira.