Poemas : 

Ela Me Ama! Ela Me Ama!...

 
Confesso-te, sem nenhuma hesitação,
Que se fosse eu o dono do teu coração,
Eu plantaria flores nos campos de aço;

Correria pelas praças antigas, pelado,
Como um dia correu na antiga Grécia
Um muito querido e famoso sábio

Gritando para que ouvisse toda terra:
Eureca! Eureca! Eureca!

Juro-te que se fosse eu o proprietário,
Se fosse meu o amor que lhe corre nas veias,
Que se eu fosse o único mandatário...

Eu colheria dos céus todas as estrelas
E erigia para ti o mais adornado relicário!...

Elevaria-te pelas águas tantas e cristalinas
Num vôo singular, de mãos dadas pelo espaço,
Beijando bocas de nuvens doiradas e argentinas
Num momento muito mais que mágico: Fantástico!

Eu saltaria a mais alta das mais altas montanhas
Ou a mais longínqua das galáxias do universo
Deixando no infinito um poderoso eco:
Ela me ama! Ela me ama! Ela me ama!...


Gyl Ferrys

 
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Gyl
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Enviado por Tópico
gabrielas
Publicado: 19/10/2011 01:32  Atualizado: 19/10/2011 01:32
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 Re: Ela Me Ama! Ela Me Ama!...
Caro Gyl:
um poema, ou num texto fica muito melhor quando se diz metade e se subentende a outra metade que fica por dizer. aqui eu teria feito um soneto de pé quebrado que ficaria muito melhor sem as duas últimas quadras, completamente dispensáveis, onde o Gyl usa palavras que já usou por demais em outros poemas.

assim:

Confesso-te, sem nenhuma hesitação,
Que se fosse eu o dono do teu coração,
Eu plantaria flores nos campos de aço;

Juro-te que se fosse eu o proprietário,
Se fosse meu o amor que lhe corre nas veias,
Que se eu fosse o único mandatário...

Eu colheria dos céus todas as estrelas
E erigia para ti o mais adornado relicário!...

Correria pelas praças antigas, pelado,
Como um dia correu na antiga Grécia
Um muito querido e famoso sábio

Gritando para que ouvisse toda terra:
Eureca! Eureca! Eureca!



é todo seu, e muito bom

desculpe ter ousado experimentar aqui.

uma boa noite