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ESTE POVO QUE A SI SE PERMITE

 


Temo, que meus gritos lancinantes,
mais uma vez não sejam ouvidos,
pelo despotismo dos governantes,
que a voz não escutam, dos ofendidos.

Esses que vão na vida acreditando,
que a liberdade e equidade prevalece,
sem guerras, fome nem mando…
mas é lutando, que o povo se enobrece.

De sangue, carne e nervos, os versos
que sempre deixo, em prol do meu povo;
todo ele igual mas também diverso,
na procura constante, de um mundo novo.

Assim escrevo; de mim mesmo me atrevo;
ser no povo, o que não cala ou omite;
dessa voz perene, que é todo o enlevo,
de quem, ante as agruras, a si se permite.

Jorge Humberto
16/12/11

 
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Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
APScheffer
Publicado: 16/12/2011 23:59  Atualizado: 16/12/2011 23:59
Da casa!
Usuário desde: 04/11/2011
Localidade:
Mensagens: 274
 Re: ESTE POVO QUE A SI SE PERMITE
Quem dera um povo que possuísse o mesmo talento para a poesia
e a mesma invocação para a mudança.

Parabéns pelo poema.

Grande Abraço.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/12/2011 09:51  Atualizado: 17/12/2011 09:51
 Re: ESTE POVO QUE A SI SE PERMITE
UM POEMA ENCANTADOR, QUE MARAVILHA

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