Poemas : 

Elos

 
E assim os elos vão se rompendo
e cada vez mais
a vida perde os seus antigos portos.

Frágeis, já se mostram as âncoras
e sinto que as lembranças vagam vazias
como as tantas ruas em que andei.

Onde estarão as mãos que me guiaram,
as mãos que me ensinaram a alquimia das letras,
as mãos que eu sabia sempre a me esperar?

Em qual montanha, agora, afagam a terra?
Em que Céu, agora pintam
a esperança que nos preenchia.



Produção e divulgação de Pri Guilhen, lettre, l´art et la culture, assessoria de Imprensa e de RP., no Rio de Janeiro, no inverno de 2014


Sentir-me-ei honrado com a sua visita em minhas páginas, nos links abaixo:

www.fabiorenatovillela.com

Blog - Versos Reversos

 
Autor
FabioVillela
 
Texto
Data
Leituras
696
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
1
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/07/2014 19:29  Atualizado: 01/07/2014 19:29
 Re: Elos
A vida é um elo que se mostra nas lenbramças a frgilidade das ancoras que não se prende naquele porto onde o oceano se faz de se azul seu verdadiero porto.