| Enviado por | Tópico | 
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| Gyl | Publicado: 13/09/2018 17:53  Atualizado: 13/09/2018 17:53 | 
|     Usuário desde: 07/08/2009 Localidade: Brasil Mensagens: 16277 |  Re: Reduzo a cinza as cartas de amor Foi muito feliz na confecção deste poema que tem alma e voz, Zita! Destaco: "Escrevo cartas de amor com o instinto das manhãs, abertas com o assédio da flor inicial, gerada no cálice cinzelado pela noite. Pelo dom do lume, pela fome dos bichos, nasce a videira do espírito, mantimento da palavra. " Obrigado por partilhar conosco tão precioso tesouro literário! Beijo! | 
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| Jmattos | Publicado: 13/09/2018 19:24  Atualizado: 13/09/2018 19:24 | 
|     Usuário desde: 03/09/2012 Localidade:  Mensagens: 18165 |  Re: Reduzo a cinza as cartas de amor Zita Reduzo a cinza as cartas de amor, por o amor criar suplício. Nasce a sua cura na criação do amor plural, no fiel e infiel, na secreta existência do alheio. É [sempre] entre a multidão a descoberta da outra metade da maçã. Gostei imensamente dessa estrofe, em particular dos últimos versos! Li e reli como se fosse um enigma da esfinge, acredita?   Parabéns! Beijos! Janna | 
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| Rogério Beça | Publicado: 14/09/2018 10:20  Atualizado: 16/09/2018 18:05 | 
| Colaborador     Usuário desde: 06/11/2007 Localidade:  Mensagens: 2241 |  Re: Reduzo a cinza as cartas de amor "...Para ao sonho se chegar pede a margem, outra margem..." A margem não fica sozinha sob pena de nada ser, e o sonho é coisa de margens. As cartas de amor que se reduzem a cinza têm sempre o papel de serem reescritas. Há uma personificação das cartas, com a ideia dos homens serem cinza e de a elas voltarem, colocando, para mim de certa forma, o amor como essa matéria indefinível que todos procuramos, porque a "criação do suplício" sempre dá sabor à vida. Gosto imenso. Abraço | 
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| Volena | Publicado: 14/09/2018 10:48  Atualizado: 14/09/2018 10:48 | 
| Colaborador     Usuário desde: 10/10/2012 Localidade:  Mensagens: 12485 |  Re: Reduzo a cinza as cartas de amor  P/atizviegas68 Belíssimo! Mas neste mundo nada se perde...até das cinzas renascem flores! Um beijo poeta   Vó |