Poemas : 

No cento do furacão e não nas bordas

 
No cento do furacão e não nas bordas
 
Nas asas do vento adormeço
no cento do furacão e não nas bordas
quisera eu ser tempestade vibrante
feito pergaminho me faço jazigo
nas trincheiras da guerra que venço.

...

A dinastia é das leoas
na Lei Régia que o sol se põe
permeio no manto da noite negra
sobrevivente dos escombros
me faço fênix da pedra piramidal
colocando a alma pra coará
curtida pelo sol do meio dia
em nó me refaço o laço
da corda azul que me tirou
a ilusão da vida amorosa
que se fez morte sombria
despencando no abismo
o que sobrou
foi o desequilíbrio entre eu e mim.

...

Nos olhos a larva se desfaz
vibrando nos comichões
que as caspas se desfazem a dor
na nobreza de uma boa caixinha de remédios
rendidos pelas lágrimas de diamantes
o remanso é força infinda e mansa
mas com a esperança que comove
a lei e a justiça que busca a verdade
para dá o direito a ter direito
a quem realmente é digno
dos desígnios Divinos.

...

Faço corrente de novos ventos
em forma de brisa me refaço
novamente desfaço o nó
e me faço enlace de amor e dor
no laço eterno do amor
o jeito é suturar os sonhos inacabados
e continuar caminhando como Deus quer.


Ray Nascimento


Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO!
Open in new window
Adriel

 
Autor
RayNascimento
 
Texto
Data
Leituras
435
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.