Poemas : 

Convite

 
Eu transo
Na noite mais tarde
Eu rasgo a cidade
A te procurar...

A lua
Não tem claridade
No peito a saudade
Que vem machucar.

No céu
Um ponto de estrela
Nem mãe natureza
Vem me ajudar.

E chove
O pranto do mundo
Soluço profundo
Vem me dominar

O vento
Cortando a cara
Feito uma navalha
Me deixa sangrar.

Perdido
Em minha miséria
Encontro com Célia
Na mesma esquina.

A rua
Um tanto escura
Célia prostituta
Vem convidativa.

Recluso
Em meu
Absurdo
Eu não a recuso:
Cena repetida.

Não sei
Se Célia resolve
O que me envolve...
Nem Célia ou Tereza.

E transo
Na noite, até tarde
Desperta a cidade
Acorda a tristeza.








Gyl Ferrys

 
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Gyl
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