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O onanista

 
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A razão,
Lembro-me de observar dolosamente uma barata,
Uma simples criatura básica,
Que de dorso para baixo se debatia pela vida,....

Veio o cobertor andrajoso e desfiado que sinalizou a minha infância,
E a vontade de fazer amor comigp mesmo,
O onanista que se metia com a própria sombra,....

A razão,
A meio da madrugada,
Com os pontos de luz da escuridão a arranharem-me as janelas,...

E tanto que me falta dizer acerca de onde irei,
Com quem,
Se o ar que me magoou sempre vai chegar,....

Há música até na luminosa contração das pálpebras que se me fecham


Ruacuzuaco

 
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ruacuzuaco
 
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