Poemas : 

Nenhum lugar

 


O apelo da terra à lassidão do corpo

a cair centrífugo

em direção ao estalido do nervo.



A inabilidade das metáforas

no desvio do eixo

ou no pendor dos braços.



Chamas-me e soltam-se

pedaços do tempo

como janelas soluçadas onde encostei a voz.



Dás-me a tarde toda como

ombro_

_âncora entranhada na solidão.



Os lábios presos

ainda

ao deserto imenso dos lugares desencontrados.




 
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idália
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