Poemas : 

O brilho discreto das coisas que passam

 



Entre os ecos perdidos nas paredes

raízes rasgam brechas na pedra

e uma flor encontra o caminho da luz.




Aqui

onde o mundo desacelera

o tempo cruza ramos distantes

e o vento é sílaba insubmissa

a desenhar na pele murmúrios de silêncio.



As árvores revelam histórias antigas

na força nova onde as aves fazem morada

e a voz que busca a palavra

escreve o poema


como quem acende uma luz na penumbra

um último brilho

antes de partir.




 
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idália
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