Ó ridículo sonho dos mortais!
Dos impostos e das repartições,
Inventores das leis e tribunais,
Das conservatórias e balcões…
Notórios notários e mais
Toda a burocracia de ilusões,
Das assembleias de sóis virtuais,
Os mais vendidos entre os vendilhões…
Ó desgraçado torpor dos meus dias!
Que me oferecem suas mãos vazias,
Tríade de visor, rato e teclado…
Sapiência, o que a mim tu dizias?
- Que para o fisco o sujeito passivo
Era o submisso querido do Estado!
24 de Junho de 2009