| Enviado por | Tópico |
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| Alemtagus | Publicado: 21/07/2025 08:35 Atualizado: 21/07/2025 08:35 |
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Moderador
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Mensagens: 3835
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Sempre preferi o personagem do Sancho Pança, a sua lucidez inglória, um quase geriatra.
A ilusão a pairar no ar que envolve este texto funciona como uma rede de pesca, primeiro o leitor é atraído pelo título com o nome de um personagem que é parte de todos, mesmo desses que o recusam, depois de abrir o "livro" não se consegue parar de o ler até ao fim, mesmo perante a exigência da autora para que não se leia, é um engodo que nos leva a perguntar porquê e, estranhamente, a apaixonarmo-nos pelo poema, abraçando-o. |
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| Enviado por | Tópico |
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| MÁRIO52 | Publicado: 21/07/2025 10:56 Atualizado: 21/07/2025 10:56 |
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Poema de excelência. Muito interessante esta analogia a D.Quixote que o poema faz. No fundo, é o inverso do D.Quixote em relação à Dulcineia. Neste caso, é Dulcineia que percorre caminhos de D.Quixote.
Parabéns, pela beleza e sensibilidade do poema! Gostei bastante. Abraço. Mário Margaride |