A imobilidade de um vulto
por dentro da imagem.
Um horizonte
feito de nomes e nomes construídos
sobre a quieta aceitação do silêncio.
Um vulto resignado.
A fechar palavras
vagarosas na luz tardia
de um quase improvável
esquecimento.
A fixidez do olhar
a vislumbrar o tronco ressequido
da árvore abatida.
A diluir a dor
da metáfora proibida.
Um vulto resignado.
E tudo a mover-se
ao invés
no coração de um pássaro.