Poemas : 

Para (in)Justos (138ª Poesia de um Canalha)

 
Quão justos são os injustos
Juízes desta vida sem juízo
Bailarina de andares tristes
Pérola alva d'olhos adustos
Que aqui tinham sem aviso
Veneno de todas as pestes

E teus fanais a levar gente
Entr'os trôpegos caminhos
Que à lua adornam medos
Soltos por acaso na mente
D'alguns corpos alvarinhos
Onde se finam os segredos

Foste chão de carne e osso
Indivisível zero irrecusável
Filho do nada e quase tudo
Vício inconfesso calabouço
Eras alma de mel e teu fel
Um degredo surdo e mudo


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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