Sonetos : 

A saudade de quem já não existe

 
A saudade de quem já não existe,
É uma baioneta enraivecida,
Pelas batalhas constantes da vida,
Apontada ao peito submisso e triste.

Um belicoso afago que persiste,
Ou uma voz que se ouve esmorecida,
Mas o bastante para ser querida,
A antítese de que não se desiste.

Seja um fruto que nunca amadurece,
Vive para sempre, não apodrece,
Intemporal, vivendo da memória…

Em toda a saudade mora uma história,
Pode ser complexa ou assim simplória,
Será o que for, mas nunca se esquece.

09 de Fevereiro de 2011

 
Autor
ViriatoSamora
 
Texto
Data
Leituras
44
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.