Sonetos : 

De génio imortal nunca olvidado

 
De génio imortal nunca olvidado,
Em assomos de rebeldia pura,
Órfão da santidade e da ternura,
Espalhou versos pelos areais do Sado.

Por musas cobiçado e abandonado,
Menos dado à razão do que à loucura,
Sabedor do amor com e sem lisura,
Foi da Pátria mais ilustre enteado.

Mas quando alguém o canta, a voz se embarga,
Há estrofes que esgadanham o infinito,
E qualquer coração cansado reage…

Tudo isso se sente na rima amarga,
Do âmago intrépida, com som de grito,
Não sendo de Deus, será de Bocage.

03 de Maio de 2011

 
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ViriatoSamora
 
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